sábado, 14 de fevereiro de 2009

Let's put it in a bubble *

No meu mundo só há uma situação em que é apropriado usar um fato de treino: enquanto se está a fazer desporto. Proponho que se institua a barreira dos 30 minutos (antes e depois), isto para não me chamarem ditadora, já que - para mim - quaisquer 5 minutos a mais com o inominável fatinho são sempre um exagero.
Agora, por favor, ir para o trabalho em calças de fato de treino não é aceitável se não se for o Nelson Évora, o Cristiano Ronaldo ou professor de Educação Física.
* como diria a Dharma

6 comentários:

Departamento de Português disse...

Há, além da óbvia razão estética, alguma ironia no comentário?

Chema DG

mafaldinha disse...

Acho que "irónica" é uma das minhas características mais conhecidas :P mas neste caso era apenas um desabafo. Odeio fatos de treino, parecem-me feios e inestéticos, normalmente ofereço um certo e determinado texto do António Lobo Antunes às pessoas que me feriram a vista usando-os reiteradamente na minha presença. O que seria de uma mulher sem a estética? :D

Departamento de Português disse...

É bem sabido que "Nulla aesthetica sine ethica".

mafaldinha disse...

A mim parece-me que para a maioria das pessoas é ao contrário, não há ética sem estética :P
Já dizia Wilde: "a estética é superior à ética, na maioria dos casos o sentido de cor é mais forte do que sentido de certo ou errado."

Departamento de Português disse...

Para mim, não há uma sem a outra.

mafaldinha disse...

Nunca tinha pensado nisso, mas parece-me que não são assim tão dependentes. Ou seja, se tivesse que escolher uma ou outra a ética impor-se-ia.