domingo, 20 de julho de 2008

Estive longe toda a noite

Incomoda-me ouvir o teu nome numa boca que já esteve perto demais.

sábado, 19 de julho de 2008

Latest safe place


sexta-feira, 18 de julho de 2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

Piada querida (roubada) - cont.


Acho que o conheço.

domingo, 13 de julho de 2008

Piada querida (roubada)

"Era uma vez um coração tão pequenino que não batia, batiam-lhe."

sábado, 12 de julho de 2008

Mirror, mirror on the wall

Falámos ontem há noite, como há muito tempo não o faziamos. Um dia fomos antagónicas, mais tarde chegámos a ser amigas, hoje não sei bem. Sei que há coisas que apenas nos confessamos uma à outra e isso parece-me normal, apesar da distância.
Contou-me que se sente perdida, que à beira dos 30 não lhe parece ter feito nada na vida: não tem estabilidade nem no emprego nem no coração, acha-se uma adolescente fora de tempo; foge às típicas perguntas do "o que tens feito?" porque já não sabe o que dizer. Disse que todas as tentativas que faz acabam por a frustrar e que só lhe apetece baixar os braços e abandonar a luta: submeter-se à maré e deixar-se levar.
Não soube muito bem o que dizer, costumo ouvir e tentar que as pessoas encontrem o seu caminho sozinhas - que é o que normalmente acontece - mas ela esperava uma resposta e eu não tinha o que oferecer.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A

Eu sei que vai correr tudo bem. Esta noite vais chegar e vais conseguir curar-me esta tristeza que vem não sei de onde. Porque só o teu abraço é solução para todos os males. Vais deixar que me esconda nele. Mas não permitas que me encontrem. Sabes em quanto tempo se conserta um coração?

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Anáfora

Há um ponto nas tuas escadas e outro no meu corredor que me exigem dizer o teu nome todas as vezes que passo.

domingo, 6 de julho de 2008

Oratória

Enquanto se encaminhavam para o carro ele parou-a de sopetão, olhou-a no fundo da alma e lançou:
Ele: Depois de tudo, ainda gostas de mim?
Ela: Sabes perfeitamente que não suporto perguntas retóricas.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

"Puedes abrazarme un día o dos?" *

Há tantas coisas que não me sinto capaz de te dizer mas que se me acumulam na garganta - mesmo acima do sítio onde se escondem os nervos - cada vez que uma mensagem tua me desvenda o próximo encontro.
* frase ouvida num anúncio à série Hospital Central