sábado, 14 de novembro de 2009

Half timing, half luck

Houve um tempo em que eras o mundo dentro de mim. O meu caminho, a minha vontade, a minha voz eras tu e era bom vivermos assim juntinhos os dois. De repente, quis apagar-te de mim para poder seguir sozinha, querer melhor, dizer o que até então não tinha sido dito. Custou-me aceitar que não podia arrancar-te daqui, mas percebi que destruir-te seria arrasar comigo também e deixei-te ficar. Tu cá dentro e eu esforçando-me por sair de mim. Não sei ao certo quando foi que saíste por vontade própria. O espaço que era teu pertence-me novamente e não sei em quem te abrigas agora. Segui os meus próprios passos, encontrei novo ânimo, falei mais alto. Não me fazes falta. Mas hoje dei por mim a pensar que me faz falta a ideia de ti.

domingo, 8 de novembro de 2009

Don't kiss and ...


Sebastian Valmont: I'm sorry about that.
in Cruel Intentions (1999)

Se houver próxima vez não pares, não jogues, não peças desculpa, não fujas. Ter-te por perto é o suficientemente complicado sem que me toques.
E, desculpar o quê? Os anos, a proposta ou o momento? Nem sequer consegui perceber a frase quando a proferiste. Não foi entrega suficiente para ti? Esperavas mais?
Se me permites, uma última pergunta: sou eu?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ferramenta de trabalho

Enquanto sussurrarmos palavras de amor, fofocarmos, rezarmos ou conversarmos em português, a língua não estará ameaçada.
José Luiz Fiorin (professor e linguista brasileiro)

domingo, 1 de novembro de 2009

Quando te quero esquecer

na TV toca a nossa canção.

O(s) Santinho(s)

Nem sonhes que te baterei à porta numa qualquer manhã pré-determinada e esperarei que me ofereças as sobras que tens por casa. Mas se quiseres tocar à minha campainha um dia destes não precisas de trazer o saco de pano, convido-te a entrar assim que te vir desde a janela.