segunda-feira, 22 de maio de 2006

Não se ama alguém que não ouve a mesma canção*

Nos idos de 90 Carlos Tê tornou-nos evidente a máxima e muitos a assumimos como uma lei de vida. Ao longo dos anos parece-me óbvio que discordâncias musicais podem ser superáveis, com vontade de aprender e sentimentos verdadeiros pelo outro. No entanto, há algo que me parece realmente inultrapassável e incompatível: o riso. Quando deixamos de nos rir das mesmas coisas é porque a magia se quebrou.

*A Paixão (segundo Nicolau da Viola), Rui Veloso e Carlos Tê

2 comentários:

Jessica disse...

Grande verdade. Pode haver amor quando não conseguimos rir juntos? Agora que falas nisso, parece-me um abismo maior do que todas as diferenças possíveis juntas.

mafaldinha disse...

Depois de alguma reflexão foi essa a conclusão a que cheguei, parece melodramático, mas não encontro mesmo uma saída numa incompatibilidade de risos.