O que resta depois da luta?
O que é que fica quando já deixámos de ser nós?
Qual foi o momento em que a submissão começou a parecer uma boa perspetiva no horizonte do guerreiro?
Valerá a pena deixar-nos para trás para continuar a (sobre)viver no meio da selva?
Será que sobreviver passou a ser mais importante do que viver?
O que fazer com os pedacinhos de sonhos por cumprir que vamos encontrando nos bolsos cada vez que mudamos (rotineiramente) de roupa?
Ao ver a cara ao medo, gritamos por ajuda, choramos, fugimos, enfrentamo-lo ou deixamos que nos apanhe de uma vez?
Se perdermos a intensidade, qual é o espelho em que nos reconheceremos?