domingo, 30 de outubro de 2005

Só uma perguntinha

Alguém me pode explicar o que é que aconteceu à Sara Pais?

Garrett Revisited

Não me amas, queres-me: o amor vem d'alma.
E que tens tu aí? Só calma?
Só vaidade ou só desejo?
Ai! não me amas, não.

Não me amas, queres-me: o amor é vida.
E a tua vida é contida,
Nesses medos que eu vejo.
Ai, não me amas, não!

Ai! não me amas, não; só me queres
E o receio de me teres,
É monstro que te devora.
Guardas o coração!

Não me amas. Sou tua, e tu não me amas.
Quem urdiria estas tramas?
Quem nos afasta em má hora
Da nossa salvação?

E queres-me, e não me amas; é escusado,
Vai cada um para seu lado
Neste jogo de ilusões.
Mas oh! não me amas, não.

E ridícula sou, porque te amo; e tanto
Que te espero em cada canto,
Porque não me dás razões.
Mas amar!... não me amas, não.

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Amores perfeitos

O bom em nos apaixonarmos por esta ou aquela maneira de escrever, por este ou aquele autor, é que podemos descobrir novas paixões ou reincidir em amores antigos, sem nunca pecarmos por traição.

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Nada

Hoje não há nada capaz de fazer desaparecer esta tristeza.

Dicionário abstracto: respeito

Cada vez mais hoje em dia ele não se vê, não se ouve, não se sente. E a falta dele vai crescendo na mesma medida que a minha desilusão. Irrito-me, chateio-me mas agarro-me a qualquer gesto à procura de uma desculpa para perdoar. Até não haver o que perdoar.

Amigos do peito

Há outro lugar para guardar os amigos senão no peito? Quando os motivos surgem (e surgem e surgem) para deixarmos de os guardar no peito, não passam a ser amigos da bochecha, da barriga da perna ou da omoplata. Simplesmente deixam de ser amigos.

sábado, 22 de outubro de 2005

Still drawing after all these years

ou Ode à minha saia nova
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Wishing well

Em determinados momentos desejo ser narrador omnisciente (daqueles que nos ensinam na escola e só existem na ficção), não para desvendar o fim que nos espera, mas para tentar entender a motivação dos que nos rodeiam para ser oponentes.
Seremos assim tão importantes? Ou abjectos? (Juntos) Que mistério assustador encerram os nossos sentimentos, que todos o podem ver excepto nós?
Gostava, desde fora, poder tranquilizá-los, explicar que não queremos afrontar ninguém, provavelmente nunca teremos a coragem do primeiro passo (ou será que já a tivemos?). E, se pudesse, não me importava de saber o que se passa na tua cabeça e no teu coração... mas isso já é pedir demais.

Conselho

O sumo de limão é o Xenical dos pobres.

sexta-feira, 21 de outubro de 2005

Detalhitos

Esta noite o alfinete de peito da Manuela Moura Guedes tinha que ter um qualquer significado oculto. Ocorrem-me 3 hipóteses:
- homenagem aos Rolling Stones
- homenagem a ela mesma
- indirecta ao José Eduardo Moniz

Aceitam-se outras propostas para aclarar a questão.

Nem em sonhos me escapas

Quando te disse não fiques à minha espera porque sou capaz de acordar tarde, na verdade queria dizer deixa-me sonhar mais um pouco contigo.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

Estou doente outra vez. Calafrios, suores, o coração acelerado, fraqueza. Definitivamente, só posso estar apaixonada.

Maldito cão

Com o pouco uso que as pessoas dão à porta da minha casa quando cá vêm, receio bem que a expressão "deixaste-o fugir pela janela" possa tornar-se demasiado literal. Por isso, quando passares por aqui, não tenhas medo do cão.

domingo, 16 de outubro de 2005

O treinador do FCP

diz que quem lhe mostrou ontem lenços brancos foram os adeptos do Benfica. Será daltonismo ou miopia?

5 estrelas

Porque é que a SIC tem dois programas iguais, mas com nomes diferentes, ao sábado e ao domingo ao início da tarde?
E já que estou numa de perguntas: porque é que não contratam um bom entrevistador para o 5 estrelas, em vez de dois que não dão uma para a caixa?

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Hoje é dia de festa

A menina mais especial deste blog (e do mundo também, acreditam?) hoje é ainda mais especial, se é que isso é possível. Mas no dia de anos dela, ela pode tudo.
Parabéns mafaldinha!
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segunda-feira, 10 de outubro de 2005

"Platonismo"

Apaixonei-me.




Ele chama-se... Urbano Tavares Rodrigues.

sábado, 8 de outubro de 2005

Sem ultrapassar a linha

A Jess (que se está a sentir triste, só e abandonada sem televisão nem internet) manda dizer:

"O serviço da TVCabo foi extremamente incorrecto!"
ah pois foi
"O serviço da TVCabo foi extremamente incorrecto!"

(acrescentem à leitura a musiquinha do sketch das claques de futebol do Gato Fedorento)

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Eu vou, eu vou, para "Saigão" em janeiro, eu vou...

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No Coliseu dos Recreios de Lisboa, a partir de 17 de Janeiro de 2006 (espero que por mais do que um dia).
A reinvenção da Madama Butterfly que eu estou há 10 anos à espera de ver. Para a perfeição só faltava que a actriz principal continuasse a ser a Lea Salonga... mas não se pode ter tudo.

A Jess sei que está garantida. G., Pris., como é que é, 'tamos lá?

Babs - o prazer que se segue

A minha Diva favorita lançou novo disco no dia 20 de setembro e eu ainda não o tenho.
É o que dá viver em Portalegre!

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Lista para um Futuro Próximo

- Parar de desenhar peças de roupa
- Fazer proposta (in)decente a alguns amigos
- Preparar a "viagem" a Saigão
- Sentir-me culpada por "certos e determinados" prazeres

Acho que, basicamente, é isto.

terça-feira, 4 de outubro de 2005

It ain't over 'til it's over*

Quando achamos que uma pessoa já não pode desiludir-nos mais, parece que faz de propósito para nos provar que estamos enganados e arranja sempre uma forma de despedaçar ainda mais a ilusão que um dia tivemos.
*Roubado ao Lenny Kravitz

domingo, 2 de outubro de 2005

Passo a passo

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Parece que é uma das características das balanças gostar de andar sem sapatos. Sempre me ralharam por andar descalça, mas para mim é um dos grandes prazeres da vida: o contacto do pé com o chão de madeira cá de casa.

"colourless green ideas sleep furiously"

Tropecei com Chomsky e com esta frase no primeiro ano da FLUL. Diz o senhor existirem enunciados que ainda que correctos sintacticamente são desprovidos de sentido semântico pois não respeitam as leis da coocorrência. Ou seja, as palavras ainda que dispostas correctamente a nível gramatical, nem sempre formam uma frase aceitável.
Não é passível de aceitação semântica pensar que o meu nome possa figurar no mesmo enunciado em que surgem ameaças e tentativas de pressão. É completamente agramatical! Não é apenas necessário ler, há que entender o que se lê; e tresler de enunciados simples e explícitos é profundamente erróneo. Quase tão erróneo como não perceber que o silêncio também é um meio de expressar opinião.

Território Neutro

A Jess e eu raramente nos chateamos, mas há uma razão pela qual nunca nos vamos zangar, sem qualquer tipo de dúvida: Homens!

o teu Hugh
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e o meu Hugh
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