domingo, 17 de fevereiro de 2013

Stating the obvious

Eu - Viste o filme que fizeram do Anna Karenina?
Ele - Não. Isso é um livro de um russo, não é?
Eu - Sim.
Ele - Pois, eu não gosto muito de Dostoyevsky e esses escritores russos todos, tipo Nietzsche.

Estava-se mesmo a ver que isto nunca poderia resultar.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Losing minds and something more


Soubesses tu o quanto me custa não poder abraçar-te e proteger-te contra tudo e contra todos, já não te sentirias tão só. É irónico que te sintas sozinho quando não quero mais do que estar ao teu lado e provar-te que não estás. Mostra-me que ainda és o homem que eu pensava que eras, que apesar das tuas complicações tu estás aí e não tarda voltas ao que sempre conheci de ti. Consegues perceber que ainda não acredito que me desiludiste?

Soubesse eu o que queres realmente, talvez já não estivesse aqui. É irónico que não queiras estar comigo e não me deixes partir e curar-me. Mostra-me o caminho, deixa-me ouvir o que estás a pensar, deixa-me perceber se devo acreditar em ti.

Soubesses tu que quando o teu corpo tocou num canto do meu e eu me perdi noutro canto do teu, que quando o meu coração perdeu o compasso e o teu sossegou o descompasso do meu, que quando fechaste os olhos e sorriste por dentro, logo o meu peito acalmou no segredo do teu. E o sol invadiu o escuro da noite e eu senti-te tão perto que não quis mais largar-te.

Soubesses tu que quando expus o meu mundo e o teu se fechou, que quando o sol se escondeu e tu fugiste com ele, que quando fiquei ferida de novo no escuro, logo o meu mundo parou no vazio que o teu mundo deixou. E o silêncio da tua ausência torna tudo tão maior que os pormenores do meu mundo, que antes eram insignificantes, se agigantam agora com o teu vazio. Todas as canções, todas as conversas, todos os detalhes te levam dentro.