sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Despojos do dia

Que força oculta nos impelirá a continuar se vemos a batalha perdida?
O que resta depois da luta? 
O que é que fica quando já deixámos de ser nós? 

Qual foi o momento em que a submissão começou a parecer uma boa perspetiva no horizonte do guerreiro?
Valerá a pena deixar-nos para trás para continuar a (sobre)viver no meio da selva? 
Será que sobreviver passou a ser mais importante do que viver?
O que fazer com os pedacinhos de sonhos por cumprir que vamos encontrando nos bolsos cada vez que mudamos (rotineiramente) de roupa?

Ao ver a cara ao medo, gritamos por ajuda, choramos, fugimos, enfrentamo-lo ou deixamos que nos apanhe de uma vez?
Se perdermos a intensidade, qual é o espelho em que nos reconheceremos?

Quero continuar a ser



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Coleccionismo radical

Desde que vivo no Barlavento algarvio colecciono catástrofes naturais: um sismo, inundações, vários jantares de Natal na escola e um tornado. Só não espero erupções vulcânicas pelas razões óbvias. E ainda assim, não sei...

Tu intrigas-me

Essa frase é minha, como sabes. Mas não te preocupes, não cobro direitos de autor. Se fosse cobrar tudo aquilo que devia desde que te conheço...

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

S.O.S.

O que fazer quando o chão nos foge... outra vez?

Outra vez o conjuntivo

Talvez seja melhor não o fazer. Hoje sim, amanhã não, no dia seguinte quem sabe? 
Vestimos o sorriso e a cara feliz (ainda que os olhos normalmente não mintam) e seguimos o caminho que já não sabemos se escolhemos algum dia ou se tomámos porque era o único que parecia possível.  As dúvidas enchem-nos a alma sem deixar espaço a mais nada e os pensamentos não nos empurram para a luz. 
O que fazer quando o ensino do presente do conjuntivo volta a coincidir com a incerteza fora da sala de aula?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

17

Só eu e tu é que sabemos a importância que este número tem hoje.

More than words

As palavras que dizemos - quando não devemos, nem queremos, e sabemos que as não podemos dizer - são aquelas que menos significado têm porque são ditas desde a dor e da raiva. São essas, infelizmente, as que mais magoam o outro e mais se lhe pegam à memória. 
Queria poder apagar mil palavras, as que disse sem sentir, as que gritei quando não devia, as que apenas serviram como arma de arremesso. Porque me arrependo delas, e mais do que de as ter dito, arrependo-me de as ter pensado.

À tua procura