sexta-feira, 31 de março de 2006

Grandes Novidades Musicais

Os D'zrt já deram a conhecer a primeira música do novo disco, chama-se "Verão Azul". O Figuras pode adiantar, em exclusivo, o título do single seguinte e que será "Dartacão".

(Parece que os D'zrt finalmente entenderam qual é o seu público-alvo, mas será que já perceberam que as crianças de hoje não vêem a mesma programação infantil que viamos há 20 anos?)

quinta-feira, 30 de março de 2006

Detox

Passado o trauma, começa hoje a reabilitação

quarta-feira, 29 de março de 2006

Portalegre City

Será que a terrinha decidiu desenvolver-se de repente e sem aviso prévio?

Desde segunda-feira que acordo com o som de helicópteros, com se estivesse no Apocalipse Now, e neste momento desfilam tractores e buzinas pelas ruas da cidade.

Como há que participar

na economia nacional e os bilhetes para o concerto de sábado já estavam esgotados, decidi-me por dois filmes que andava a tentar comprar há muito.
Alta Fidelidade, Stephen Frears
Porque adorei o livro e nunca tinha conseguido ver o filme.
e Tráfic0, João Botelho
Porque fui vê-lo ao cinema, numa daquelas intermináveis horas de almoço de segunda-feira que partilhava com uma grande amiga, e adorei... enquanto ela dormia a sono solto.

(foto do site oficial do compositor)

Mais um que perco por falta de bilhetes...

segunda-feira, 27 de março de 2006

Dia Mundial do Teatro



All the world's a stage,
And all the men and women merely players [...]

William Shakespeare, As you like it, 2/7 (monólogo inteiro)


Algumas obsessões são positivas, esta é uma das minhas. Todos os que me conhecem já foram (invariavelmente) arrastados para uma qualquer peça: pelo elenco, por um determinado actor ou encenador, por um texto sugestivo, ou apenas porque sim.

domingo, 26 de março de 2006

Âncora

Só uma coisa a indiferença não lhe conseguiu roubar: a imaginação desenfreada quando a luz se apaga e os olhos se fecham para dormir.

Saúde Pública

O Figuras adverte que a leitura de romances cor-de-rosa pode prejudicar gravemente a saúde.
Ofereceram-me uma lamechice dessas. Como a cabeça não anda com tempo para dedicar a nada mais sério decidi lançar-me à aventura e ler a pessegada em questão. É mau. Mas o pior é que me fez descobrir um lado profundamente piroso em mim (seria bem mais feliz sem o conhecer) e um romantismo deprimente.
Estou assustada! Não sei se depois disto terei que fazer psicanálise.

sexta-feira, 24 de março de 2006

Mistérios

Por que razão só encontramos o que queremos quando deixamos de procurar?

Elogio do coiso

Lembrei-me de repente que existem palavras às quais ninguém dá o devido valor. Tomemos como exemplo o coiso. O coiso pode ser aquilo que quisermos, masculino, feminino, singular, plural, substantivo, verbo, advérbio, adjectivo, you name it, basta um pouco de imaginação ou de alzheimer para nos socorrermos dele. Uma palavra que pode significar tudo e, ainda assim, não ter significado nenhum já merecia que alguém falasse nela. Tenho dito.

quarta-feira, 22 de março de 2006

Misunderstanding

Estivemos meses a brincar ao telefone estragado. Eu escrevia Queres vir ter comigo? e tu lias Senti a tua falta. Se querias saber Como estás?, eu percebia Só quero estar contigo. Quando respondi Estou apaixonada, tu perguntaste Por quem?

segunda-feira, 20 de março de 2006

Jinx

Tinha um toque de Midas enviesado: tudo o que tocava se estragava ou acabava por murchar.

domingo, 19 de março de 2006

S.O.S, Jess

O teu menino não anda bem!
Fazer oposição ao Eng. Guterres?? Andou metido numa trip histórica? É o cansaço? O stress?
Bem, isso não interessa nada. Agora o importante é passar à acção: prepara já um curriculo para mandar para o Largo do Caldas, e não te esqueças de acrescentar a bold, tamanho 36 aquele curso de massagista que fizeste há 15 dias... (achas que cola?)

Joguinho

Uma pessoa entra na net para tentar estudar. Posso mesmo dizer que estava em árdua pesquisa para tentar perceber o que é afinal uma WebQuest (acho que finalmente cheguei lá) e dou com um quebra-cabeças engraçado. Já sei que o que era suposto era entender perfeitamente os meandros desta metodologia educativa e coiso e tal, mas com a prática também se aprende... desculpo-me eu.

É sobre o Código DaVinci e tem um final um bocadinho decepcionante, mas como o que tem piada são os enigmas, aqui fica. Depois se quiserem eu dou o final, digam como vão os progressos que as bonequinhas ajudam, se for preciso.

Divirtam-se!!

quarta-feira, 15 de março de 2006

Esteticamente incorrecta

Conversar sobre modelos de beleza pode ser uma coisa tramada. Os clichés não se aplicam, os gostos discutem-se e há sempre alguém que acha que tem mais razão. É claro que existem as belezas consensuais, os homens que nenhuma mulher ousa dizer que são feios. Mas quando nos desviamos do padrão estético consensual, não há lugar para considerar alguém bonito ou atraente. Como se gostar de um caixa de óculos, de um gorducho, de um baixote, de um carequinha, ou de um magricela fosse reprovável (Com tantos deuses gregos a passearem-se por aí, foste logo escolher este barril?). Se só eu consigo ver o encanto de uma barriguinha saliente, melhor. Cada uma escolhe a beleza que quer, redonda ou escultural. Mas a verdade é que até os "deuses gregos" têm defeitos.

segunda-feira, 13 de março de 2006

Todos diferentes, todos iguais

Por que razão digo que te conheço como a palma da minha mão se não faço ideia do que distingue a tua mão da minha?

Planos para o futuro

Certificar-me de que os vizinhos do prédio ao lado só voltam a dar uma festa em casa mediante a apresentação de uma declaração reconhecida por um notário assegurando que todos os convidados são surdos-mudos.

sexta-feira, 10 de março de 2006

Festival da Canção

Ainda me lembro do Festival da Canção ser a grande festa da música portuguesa. Esta noite a RTP fez um esforço por restaurar o glamour de antigamente, mas o esforço foi ridicularizado pela votação final.
Até podiamos deixar passar as calinadas do Jorge Gabriel ("o prémio foi entregado") e a roupa do Eládio Clímaco e da Helena Ramos. Podiamos esquecer que houve letras muito más e músicas medíocres. Mas que a votação do público tenha sido pura e simplesmente ignorada no final e que se defendam com um "a democracia pode não ser um bom sistema mas ainda é o mais justo", desacredita qualquer tentativa de reanimação do certame. Em resumo, há uma votação dividida entre um juri especializado (Fátima Lopes e Filipe LaFeria, parecem-me deveras especialistas na área) e o público - que vota já sabendo o resultado da anterior-, duas canções empatadas e a que ganha é aquela que foi votada pelo juri... e o público votou para quê? Ahhh para gastar dinheiro. Explicadíssimo.
Não julgo qual das canções merecia vencer, nem mesmo qual tem mais hipóteses de garantir uma votação que não seja humilhante na Eurovisão (é para isso que lá vamos agora, não é?), não percebo de música mais do que como ouvinte. Mas pareceu-me claro que os apupos às Nonstop e os gritos finais de "Vânia! Vânia!" que se ouviram até mesmo quando já não havia imagem no ecrã, deixaram claro qual era a canção que os portugueses queriam que os representasse.

quinta-feira, 9 de março de 2006

Já há planos para o fim-de-semana?

Depois de, nas duas últimas edições, ter tido lugar em Santa Clara e em São Bernardo este ano a Feira de Doçaria Conventual é nos Claustros da Sé. Apesar dos doces, para mim, não serem uma debilidade asseguro que vale a pena.

Tomada de Posse na TV

ou Prioridades Televisivas

RTP - Emissão em directo da Assembleia da República
TVI - Emissão em directo da Assembleia da República
SIC - Fátima Lopes entrevista Cláudio Ramos sobre o seu livro para crianças

quarta-feira, 8 de março de 2006

Manias Musicais

Canções das quais, irritantemente, "toda" a gente gosta... menos eu.

- Moonlight Shadow do Mike Oldfield
- Every breath yoy take dos Police

(a lista irá sendo actualizada)

Eras tu

Chovia, quase trovejava mas, de repente, um raio de sol furou a barreira de algodão e iluminou um arco-íris. Duvidei que houvesse um pote de ouro do outro lado, nem sequer acreditei que lá pudessem voar passarinhos azuis, mas pouquinho a pouco foste-te insinuando, foste dando cor ao cinzento, foste ganhando o teu espaço.
Felizmente existes, raio de sol colorido, ajudas-me a acreditar na vida e em mim, e que o meu conto de fadas (aquele em que afirmava não existir) também pode ter lugar.
What the hell is The New Black?

O papel. Qual papel? O papel! Qual papel? O Papel!!!

Parece ser que o simples pedido de um certificado que acredite que em Portugal as classificações finais mínima e máxima no Ensino Superior são 0 e 20, respectivamente, é uma situação inaudita e por demais estranha. Ninguém sabe onde requerer, a quem pedir, como o fazer e quanto tempo vai demorar.
Recorrendo aos serviços administrativos centrais da Direcção Geral do Ensino Superior passamos por essa experiência tão gratificante que é a de ter alguém que fala (sempre) num tom de voz bastante mais alto do que o normal, a utilizar aquilo que pensa ser ironia para nos chamar analfabetos e desleixados, ainda que tenhamos em nosso poder o documento oficial que prova que tal certificado (aparentemente simples) é mesmo necessário.
É por isto que eu adoro a burocracia e todos aqueles que dela fazem vida no nosso país!

terça-feira, 7 de março de 2006

And the oscar goes to.....

SEXTA-FEIRA 13


Obrigada pela foto, Gabriel

Uma história coerente, num espaço diferente e cujas potencialidades são prodigiosamente exploradas, êxitos de toda a vida, e muito boas surpresas. Permitam-me destacar os desempenhos de Martinho Silva e Sérgio Lucas, que me deixaram abismada.

Ainda bem que há gente neste país que não tem medo de arriscar, nem aquela vergonha (tão portuguesinha) de fazer diferente e bem. A minha vénia aos cantores/actores/bailarinos, a quem os escolheu, quem os dirigiu, ao Eduardo Madeira pelo texto (aqui está uma coisa que eu nunca pensei dizer), aos Xutos, a quem acreditou que era possível...

Vale mesmo a pena ir até à Toyota Box. Eu vou ver de novo, não é Jess e Gabriel???

quarta-feira, 1 de março de 2006

Aquela que escolhi para Irmã

Não me lembro do dia que conheci Aquela que escolhi para Irmã. Ela sempre fez parte da minha vida, escolhi-a muito antes de ter conhecimento e sei que acertei.
Aquela que escolhi para Irmã é inteligente, criativa, boa amiga e tem uma voz muito doce. Lembro-me quando ela me visitava no infantário, quando iamos ao cinema e me lia as legendas (apesar de só estar na primeira clase), das férias que passámos juntas, e da profunda admiração que sempre tive por ela e nunca encontrei o momento para lhe dizer. Partilhavamos tudo: o tempo, as brincadeiras, a roupa, a música,... aprendi tanto com ela.
Houve uma época em que nos afastámos, idades diferentes, amigos diferentes, mas a amizade ficou sempre lá, dentro do coração, que é onde guardamos as coisas que são mesmo importantes.
Aquela que escolhi para Irmã tinha um sorriso lindo e alegre. Daqueles em que a cara se ilumina e nos enche de vontade de sorrir também. O sorriso dela continua lindo mas deixou de ser alegre. A mim custa-me não estar sempre perto para tentar amenizar a dor.
Aquela que escolhi para Irmã deu-me em 2005 um dos melhores presentes da minha vida: estar lá, num dia muito especial.
Aquela que eu escolhi para Irmã vai casar e eu fui a primeira a saber, ainda que pelos desencontros da vida não falássemos há imenso tempo. Alegra-me tanto que ela esteja bem.
Ahhh e ela também tem um blog, e até já me lia, mesmo sem saber que era eu.

Para tí, que no me lees

No sé si sé quien eres y, sin embargo, sigues siendo tan importante para mí. Contigo reí, soñé, luché, me emocioné, me puse nerviosa, conoci amigos, y entré en un mundo nuevo. En 4 años si había algo de que yo estaba segura era de tí y de la admiración que te tengo.
Ahora no sé muy bien que pensar, me has retirado el suelo, me siento descolocada y perdida, no sé ni siquiera si te reconozco. Quiero creer que es mentira pero nada es tan fácil. Tal vez te haya visto algo más que humana, ese fue mi error: todos tenemos fallos y damos malos pasos.
Espero que todo sea pasajero, que mañana (o pasado) al despertar pueda volver a escuchar esa voz que me acompañó en buenos y malos momentos. Y si la decepción no se va, me quedará el recuerdo de una vida nueva que me regalaste hace tiempo.

HUMANidades

ou A miúda teve a lata de tocar numa letra do Variações

Porque o meu amor (ta ta ta ta ta ta)
É um amor de conserva (ta ta ta ta ta ta)
Que tu tens de reserva (ta ta ta ta ta ta)
P'rós dias maus que hão-de vir...