sábado, 31 de outubro de 2009

Decepção

Se o telefone não toca pensas no que se passou e conduziu ao afastamento. Já não precisas de explicações nem desculpas, precisas (isso sim) de saber onde te situar: acreditaste em vão uma vez mais, e quê? Não foi a primeira, - conhecendo-te como te conheço - não será a última. Porque será que necessitas de continuar a acreditar?

Chamem-me saudosista

Depois de ler esta notícia num dos meus "poisos" habituais, foi impossível não querer ouvir de novo as gargalhadas dela numa revisitação da melhor equipa radiofónica de sempre.
Caríssimo Pedro, como cliente antiga posso pedir este favorzinho, posso?

Curiosamente na mesma semana em que ela começou a cantar o "No teu poema" no meu telemóvel.

Sem tempo para olhar para trás

A mudança foi boa, ainda que tenha sido preciso adaptação. A fasquia posta lá em cima dá medo quando se vê desde o chão. Mas alçado o voo é respirar com calma, bater as asas com força e esquecer que houve algum caminho que se fez a planar.

Silêncios incómodos

De que se pode falar quando não se tem nada em comum com alguém?

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Still...

Espero não te voltar a encontrar brevemente. Ver-te faz-me sentir um bocadinho Eponine.

Lea Salonga

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sábado à noite

Houve nervos e desorganização, querer estar em tudo e quase não conseguir. Houve bilhetes a mais e bilhetes a menos, "programas" artesanais roubados, chegar meia-hora antes e perceber que ainda assim tinha que controlar o caos. Houve surpresas vindas de uma passado recente (foi tão bom ver-te Guadalupe) e outras do passado mais longínquo. Houve amigos antigos e amigos novos. Mais do que tudo houve Deolinda em Cáceres, com casa cheia, com um público completamente rendido à simplicidade, à simpatia e ao carisma da banda.
Ficaram todos para o fim para a sessão de autógrafos, as fotografias e os dois dedos de conversa da ordem; tiveram que nos expulsar do teatro ou talvez lá tivessemos ficado o resto da noite. É bom sair de um evento meio trabalho, meio prazer com a descarga de adrenalina de saber que tudo correu sobre rodas, mas melhor do que isso, é sentirmo-nos em casa no estrangeiro, e no passado sábado à noite o Gran Teatro de Cáceres foi território luso.

Se levares pontapés no rabo não te rales, é porque vais à frente!

Quando a mesquinhez das pessoas que mal conhecemos nos reduz ao silêncio - a resposta seria dar-lhes demasiada importância -, primeiro vem a tristeza, o auto-exame, o querer vasculhar no próprio passado para encontrar uma qualquer pontinha de culpa que nos explique porquês. Depois, vem a raiva, a sensação de impotência, a necessidade de espernear e gritar ao mundo (aqueles que para nós interessam) que não há um fundo de verdade naquilo que foi dito. Como adultos que somos, mais tarde percebemos que o melhor é mantermos a calma e o silêncio porque se alguém sente que é preciso tentar pisar-nos é porque se sente ameaçado/a.
Curiosamente uma das frases que mais vezes ouvi ao meu pai, enquanto crescia, aplica-se a mim agora da mesma forma que um dia se aplicou a ele.

sábado, 17 de outubro de 2009

99

Entrar na ponte e ver Lisboa a anoitecer. Pôr-do-sol em sfumato. Procurar, tão rápido quanto a velocidade o permite, pelos Jerónimos ou pelo Palácio da Ajuda. As luzes que se acendem devagarinho a apagarem os contornos da cidade. O avião onde me apetecia estar a fugir. É bom chegar. Quase tão bom como partir. O aeroporto aqui ao lado e eu só quero entrar no primeiro avião que me leve. E partir novamente assim que chegasse. Faz-me falta a agitação dos aeroportos. E há tanto mundo por conhecer ainda. Para onde vamos agora?

18

Senti-me assim outra vez. Não passávamos um dia inteiro juntos há tanto tempo que não sabia sequer que tinha saudades. Ainda que faltassem os outros, os quatro que ali estiveram eram os mesmos das férias da nossa infância e adolescência, como se não tivéssemos crescido. E o regresso àquela simplicidade tornou o dia mais leve.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

13

És tu. Serás sempre. E a sorte que eu tenho em te ter como amiga?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

On my own

Lea Salonga (Eponine) e Michael Ball (Marius)
Les Misérables, celebração dos 10 anos
A little fall of rain can hardly hurt me now...