Por vezes, apetece tanto que um momento não passe, apetece tanto que uma hora dure para sempre, temos tanta vontade que um minuto se alongue por uma eternidade que a necessidade de que um abraço seja infindável não se explica.
É assim que me deixas. Sempre à espera do impossível, sempre ansiando que aquele olhar tenha consequências, que aquele toque traga um precipitar de outras sensações e aquele beijo te traga memórias que eu não consigo apagar.
Outras rotas ou as mesmas? Manter o act ou levar-te à razão? Sair do mundo contigo ou ficar nele sem ti? Alinhar nos teus jogos (que não me desagradam, apesar do que diga) ou esquivar-me?
Pareço uma adolescente ao teu lado, nervosa, trémula, sem saber como actuar, que diz o que não deve e acaba sempre por fugir... Assustas-me como eu te assusto, acho que é por isso que nos afastamos.
Mas és o único.
O que é que interessa o mundo?
Vem fazer-me feliz!