Há uns dias a minha amiga Sofia afirmava perante alguns amigos que é possível mantermos uma amizade com uma pessoa completamente diferente de nós. E comprovava-o dizendo que tem uma amizade assim há muitos anos, com alguém que, ao contrário dela, não gosta de discotecas, barulho e confusão e prefere sítios calmos e longe das multidões. Alguém com o juízo que ela muitas vezes não tem, mas sem a sua auto-confiança. Alguém que nem sequer ouve a mesma música que ela. Ao ouvirem isto, os amigos da Sofia alertaram-na para o facto de, aos vinte e quatro anos, ter uma amiga imaginária.
Já me tinham chamado muita coisa...