quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

Quando corri para ti, pensei que me ias estender a mão. Era disso que precisava, mais do que do teu sorriso dúbio, mas tu não entendeste e quanto mais eu corria, mais distante tu me parecias. Quando finalmente me aproximei de ti, não disseste nada e eu não fui capaz de interpretar os teus silêncios. Cheguei tarde, como sempre. Tu estavas de saída e não tiveste receio de me deixar sozinha. Inevitavelmente, isso teria de acontecer, mas não te surpreendas quando um dia eu deixar de procurar a tua mão.