Domingo, 24 de Abril. 19 horas. Teatro Lope de Vega, Madrid.
Numa ilha grega, uma jovem envia 3 convites de casamento a 3 desconhecidos. Sofi tem um sonho, conhecer-se melhor ao descobrir o pai e ser por ele entregue no altar.
Em linhas gerais é esta a história de Mamma Mia, mas esta sinopse não diz nada de um musical que ordenando as canções dos ABBA para fazer avançar a acção, funciona como um jogo de espelhos e como descoberta de que só nos podemos encontrar no que sabemos, já que nenhum mistério genético nos levará a um conhecimento mais profundo de nós mesmos.
Mas os Musicais o que têm é que nos fazer escapar do mundo e não levar-nos a filosofar. Pode não ter nem a história, nem a música mais originais, no entanto, Mamma Mia socorre-se das canções que ouvimos toda a vida para nos levar a rir, a dançar e até mesmo a chorar. As personagens actuam em grupos de 3, Sofi e duas amigas, Donna (a mãe) e duas amigas, Ski (o noivo) e dois amigos e os 3 possíveis pais. O cenário também tem 3 partes, as duas paredes móveis que se combinam para alterar o espaço e os adereços que ajudam ao reconhecimento. Uma história com um prólogo e 2 actos - 3 espaços temporais distintos - que nos remete sempre para 3 dias de um passado com 20 anos.
Sei que o espectáculo estreou ontem em Lisboa, não fui vê-lo a Madrid para me antecipar, fui porque sou uma fanática dos pormenores e a actriz principal da produção espanhola era aquela que eu queria ver no papel. E admito que chorei quando a ouvi cantar "Va todo al ganador" ("The winner takes it all"). Tal como Mamma Mia, a voz da Nina faz-me regressar a um passado muito feliz - mas isso é matéria para outro post.
Numa ilha grega, uma jovem envia 3 convites de casamento a 3 desconhecidos. Sofi tem um sonho, conhecer-se melhor ao descobrir o pai e ser por ele entregue no altar.
Em linhas gerais é esta a história de Mamma Mia, mas esta sinopse não diz nada de um musical que ordenando as canções dos ABBA para fazer avançar a acção, funciona como um jogo de espelhos e como descoberta de que só nos podemos encontrar no que sabemos, já que nenhum mistério genético nos levará a um conhecimento mais profundo de nós mesmos.
Mas os Musicais o que têm é que nos fazer escapar do mundo e não levar-nos a filosofar. Pode não ter nem a história, nem a música mais originais, no entanto, Mamma Mia socorre-se das canções que ouvimos toda a vida para nos levar a rir, a dançar e até mesmo a chorar. As personagens actuam em grupos de 3, Sofi e duas amigas, Donna (a mãe) e duas amigas, Ski (o noivo) e dois amigos e os 3 possíveis pais. O cenário também tem 3 partes, as duas paredes móveis que se combinam para alterar o espaço e os adereços que ajudam ao reconhecimento. Uma história com um prólogo e 2 actos - 3 espaços temporais distintos - que nos remete sempre para 3 dias de um passado com 20 anos.
Sei que o espectáculo estreou ontem em Lisboa, não fui vê-lo a Madrid para me antecipar, fui porque sou uma fanática dos pormenores e a actriz principal da produção espanhola era aquela que eu queria ver no papel. E admito que chorei quando a ouvi cantar "Va todo al ganador" ("The winner takes it all"). Tal como Mamma Mia, a voz da Nina faz-me regressar a um passado muito feliz - mas isso é matéria para outro post.