Quantas vezes damos por nós a pensar o que foi que nos empurrou para uma determinada paixão. Damos voltas e voltas à cabeça, pesamos prós e contras, pomos em jogo uma série de variáveis, apenas para, inevitavelmente, não conseguirmos retirar de tanto raciocínio um resultado válido. Podem ser tantos os caminhos que nos levam à montanha-russa das emoções: uma palavra, um olhar, um toque, um cheiro...
Continuo a questionar-me acerca do início de cada um dos meus enamoramentos, mas há um que eu sei precisamente onde começou. A minha adoração pelos coalas chegou-me através da televisão, de uma série de desenhos animados para ser mais precisa. Chamava-se Mofli - El Último Koala e era a razão de eu chegar sempre atrasada às aulas de quarta-feira na Alliance Française - ouvia o ralhete e calava-me, segura de que aquela francesa insensível nunca entenderia veleidades amorosas como esta.
Se quiserem ouvir a canção e ver o genérico é só carregar na imagem que está no link para a Televisión Española. Irra, como ficava na cabeça aquela canção, eram dias e dias a cantar o mesmo.