Numa das minhas primeiras aulas de Espanhol, o professor pediu-nos para falarmos um pouco da nossa família, para que pudessemos usar o vocabulário aprendido. Nada de muito complicado, apenas graus de parentesco, nacionalidades. Com medo que alguém alegasse não ter família para não ter de se esforçar, disse-nos que podíamos inventar. Resolvi arriscar: uma série de primos brasileiros, uma cunhada chinesa e uma madrinha casada com um iraniano. Não me lembrei de mais nada. Até hoje o professor tem dúvidas se terei dito ou não a verdade.