Um post da menir (e os respectivos comentários) fez-me recordar.
(fotografia da wikipedia)
Festa de aniversário daquele que foi ele durante muito tempo. Chovia torrencialmente. Quando os primeiros trovões começaram a gritar, todos correram para as janelas e eu escada acima para não me verem em pânico.
Em posição de bicho-de-conta, só dei por ele sentado ao meu lado depois de ouvir:
- Porque é que estás a tremer? Estás com medo?
Acedi e baixei os olhos sem saber se de medo ou de vergonha. Ouvi-o rir baixinho e se não tivesse a tremer tanto ter-me-ia zangado de certeza. Senti como se levantava. Ligou a música e pegou-me na mão. Abraçou-me e ficou ali a cantar-me ao ouvido enquanto se movia devagarinho.
Por uma vez não ouvi os ruídos da natureza, esqueci-me do medo e deixei-me aconchegar no momento.
6 comentários:
Tenho a certeza que um dia a trovoada não irá acabar nunca na tua vida... (no bom sentido, ehehehe...)
Beijocas
Presumo que isso seja um bom desejo que estás a fazer para mim, mas olha que prefiro dias de calmaria a dias de trovoada.
Beijinhos
CLARO que é um bom desejo, tontinha!
Beijocas
Um momento de pânico e escuridão q se transforma num momento mágico... lindo! Mafaldinha, aposto q qd ouves o barulho de um trovão te lembras desse momento.
Sabes, Andreia, há dias em que sorrio e penso nesse momento (o primeiro amor é sempre marcante) mas normalmente são dias de bonança, nos dias de tempestade estou tão preocupada com não entrar em pânico que não penso em mais nada
Como se costuma dizer é das recordações q a nossa alma se alimenta, se forem boas ainda melhor ;)
Bjinhos**
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