Se o tempo é nosso, por que teima em fugir-nos? Como um prisioneiro, amarramo-lo ao pulso, na esperança de que, se bem guardado, ele não escapará antes de conseguirmos tornar o dia especial. Esquecemo-nos que os prisioneiros somos nós e achamos sempre que momentos não chegam, queremos o tempo todo para nós. Mas enquanto nos prendemos naquele sorriso, enquanto sussurramos aquela palavra, ele já desapareceu. E não há como aprender a voar para o podermos recuperar.
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
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2 comentários:
Ai amiga, as coisas que me fazes pensar, será por isso que quando chegam os primeiros dias quentes eu guardo logo o relógio? Achas que no verão quero sentir-me mais livre, com menos obrigações (pelo menos temporais)? E eu que achava que era só por causa da maldita da alergia ;)
Será pela tua alergia que te esqueces do relógio no verão. Mas eu não consigo andar sem relógio. Gosto sempre de saber o tempo que tenho e o que não tenho, esteja onde estiver. Saber para controlar, não o tempo porque ele foge, mas o dia.
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