Depois de escrever o primeiro enchi-me de orgulho e de planos para os seguintes.
Acabaram. Deixaram de fazer sentido.
Não é que o não soubesse, é que dói na mesma; magoa acreditar e sem acreditar não há saída.
Tu foste o meu maior conto; nunca exististe, criei-te e deixei-me levar pela ficção macia e doce da tua existência. Mas eras mentira. E uma mentira nunca pode aconchegar-nos a vida inteira.
Agora quero que acabes, que deixes de ser em mim, para poder lançar-me noutras narrativas, diferentes, com mais diegese, que me preencham tanto e me façam sofrer menos.
E se as não houver (se a musa se decidir por outras paragens), aceitá-lo-ei sonhando que devias ter sido tu, um dia.
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