Estou em fase de descrença. Toda a fé inabalável tem os seus momentos de crise. Deixei de acreditar naquilo que durante tanto tempo defendi. A fé tem destas coisas, deixamos de ver as com clareza e ainda tentamos catequizar quem não é crente como nós. Até que os amigos doutrinados se convertem finalmente e, por ironia divina, as nossas convicções deixam de fazer sentido. Agora já sei que os príncipes encantados só existem quando queremos acreditar muito neles. E eu deixei de acreditar em ti.
sábado, 20 de janeiro de 2007
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5 comentários:
E não te sentes como o Job?
E devia sentir-me?
(Não me vejo no meio de um conflito entre Deus e satanás, ou neste caso, entre um príncipe encantado e um grunho. Não me morreram os burros nem as ovelhas nem os camelos nem os filhos que não tenho. Não me aconteceu nenhuma das muitas desgraças que aconteceram a Job. O que levou à minha tonta descrença resulta apenas daquilo que penso, daquilo que vivo, não atribuo culpas a ninguém. E não creio que venha um príncipe encantado provar-me que estou errada, dizendo-me que o amor é algo complexo e não pode ter respostas simples. Claro que acredito que a minha crise vai passar. Mas as descrenças de uma tonta terminam quando ela quiser, e eu neste momento não quero ;)
Amanhã é um outro dia... e quem sabe melhor do que o de hoje? Quem sabe, com novas razões para recuperar a fé ou com boas memórias que a restituam para sabermos que vale a pena continuar a encarar o nosso dia a dia...
Cumprimentos às figuras (e força Jessica)
vr, tudo isto serviu para descobrir o alívio que é não pensar no príncipe encantado. Sinto-me livre, em branco, pronta para começar.
Um beijinho para ti.
Finalmente juntaste-te ao meu grupo, o daquelas que acham que os sapos por muito estranhos que nos pareçam são sempre melhores porque reais. O que tens que fazer é mesmo isso, pôr o contador a zero e começar...
É isso que eu tenho tentado fazer
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