domingo, 15 de abril de 2007

De onde não esperamos

Numa cerimónia, ouço falar de mim e sem que se note ponho-me à escuta.
- É a filha de ... !
- Ah sim? Já não a via há tanto tempo, está crescida.
- Mas não era difícil, está tão parecida com a mãe.
Nesse momento, e ainda que sabendo que não é verdade, tive vontade de correr para perto daquela senhora, que não conheço para mais do que um "bom dia / boa tarde", abraçar-me a ela, dar-lhe dois beijos e agradecer o maior elogio que alguma vez me fizeram.

4 comentários:

Ati disse...

Mafaldinha, me pareció precioso lo que escribiste, de verdad que si...
Y quien sabe, a lo mejor eso que tú no ves el resto de la gente si ve, y ese elogio que tanto te gustó es más cierto de lo que tú crees.
Un besitooooooooooooooooooo enorme!

mafaldinha disse...

El parecido que tengo con mi madre es a nivel de personalidad, de manera de ser, de principios, de caracter; nunca nos hemos parecido fisicamente, pero nadie me puede quitar el orgullo que sentí cuando escuché esa frase. Muchas gracias por el halago

Besitos a ti

mir disse...

:)

Os traços podem não ser os mesmos, mas o olhar só lembra uma pessoa...e é por esses espelhos que a nossa alma salta para a frente das outras pessoas sem nos apercebermos!

mafaldinha disse...

:) obrigada amiguinha