[...] It is the green-eyed monster which doth mock
The meat it feeds on; [...] *
Fiquei no canto, escondida, à espera que não notasses o monstro que se me apoderava de mim. Não acredito em exclusividades de atenção ou carinho, mas custa-me sentir que (por momentos) me substituis. A sensação amarga de abandono não dura muito, racionalmente sei que ninguém pode atentar contra a nossa cumplicidade ou a partilha de tantos anos; mas ainda assim, o sentimento baixo corrói-me, por instantes, enquanto a razão não se instala.
* Shakespeare, Othello (para se restassem dúvidas)
2 comentários:
Quando gostamos, quando gostamos mesmo muito de alguém é natural que a determinada altura (muitas vezes,só mais tarde nos apercebemos) nos sintamos invadidos por este "monstrinho". Ninguém é de ferro ;)
Felizmente apercebo-me logo, por isso é que não faço cenas... essas sim são do pior
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