Os 3 meses de expectativa e aquele friozinho na barriga por não estar segura de não ter posto a fasquia demasiado alta foram completamente apagados com a primeira nota saída da voz da Ana. As músicas que o rádio do carro já sabe de cor não pareciam as mesmas quando ouvidas ao vivo, porque ganharam cara e essa cara é conhecida.
Vê-la ali fez-me voltar 11 anos atrás. Não era o CAEP, não era a minha cidade (ainda que o frio não permitisse esquecê-lo por completo), era a FLUL e eu era novamente a aluna nº 22681. Não consegui manter a distância e sou incapaz de fazer uma crítica idónea, porque os Deolinda é como se fizessem parte da família.
Foi bom o reencontro com as canções das quais não falho uma palavra, foi divertido ouvir um Fon-fon-fon mais rápido, três canções novas e surpreender-me com a resposta de um público que muitas outras vezes parecia apático. Mas melhor ainda foi o reencontro com a antiga colega, foi a conversa recheada de memórias comuns e o disco dos Lupanar na minha mão.
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