É a areia a voar lentamente quando quero que ela fuja depressa. És tu a assumir o que pensas quando eu já encerrei o assunto. Sou eu a avançar pelo escuro quando tu decidiste apagar a luz. Não estamos de acordo. Descubro que as coisas podem mudar quando tu confessas não estar pronto para outro rumo e creio que nunca estaremos em harmonia porque me dás medo. Tropeço em mim quando te procuro por aqui. Mas os vazios que nunca preencheste continuam estranhamente à tua espera. São os gestos que não valem mais que mil palavras. São as palavras que não se esquecem apesar dos gestos. Somos nós em dissonância com o que queremos. És tu a fugir lentamente quando eu só quero voar depressa.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário