Houve um tempo em que eras o mundo dentro de mim. O meu caminho, a minha vontade, a minha voz eras tu e era bom vivermos assim juntinhos os dois. De repente, quis apagar-te de mim para poder seguir sozinha, querer melhor, dizer o que até então não tinha sido dito. Custou-me aceitar que não podia arrancar-te daqui, mas percebi que destruir-te seria arrasar comigo também e deixei-te ficar. Tu cá dentro e eu esforçando-me por sair de mim. Não sei ao certo quando foi que saíste por vontade própria. O espaço que era teu pertence-me novamente e não sei em quem te abrigas agora. Segui os meus próprios passos, encontrei novo ânimo, falei mais alto. Não me fazes falta. Mas hoje dei por mim a pensar que me faz falta a ideia de ti.
sábado, 14 de novembro de 2009
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