Há um nó na garganta. Há um murro no estômago. Há vontade de lágrimas quando se deixa de ouvir a voz que nos acalma. Há sentir-se só no mundo quando se estende a mão e ninguém a toma na sua. Há o desespero. Há a estrada... ... ...
Há racionalizar. Há pensar em superação. Há querer muito, mesmo que se saiba que o futuro que ontem estava perto afinal ficou mais longe. Há a impossibilidade de um sorriso. Há o pensar em mil cenários. Há o ver que nenhum é perfeito.
Há uma cabeça a dar voltas e um abismo a abrir-se debaixo dos pés. Há a vertigem de cair.
Há ter a perfeita noção de que ainda que hoje nada seja o que ontem foi, há trabalho pela frente para ajudar a não pensar no pior.
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