Há pessoas do passado que nos alegra que voltem, que nos enchem a vida de sol (mesmo em dias nublados) só por dizerem olá.
Ele decidiu voltar depois de muita distância, depois de termos perdido a cumplicidade e a confiança, depois de se ter aberto um abismo entre nós sobre o qual parecia impossível construir pontes. Depois regressou aquele que me faz sorrir e está demasiado longe mas cujo abraço tanta falta me faz. Mais tarde espreitaste tu, sorrateiro como sempre, de maneira subtil, e o coração instalou-se-me de novo na garganta para não me deixar respirar.
Deles precisava, com urgância, de ti quero distância ou tenho medo do que possa acontecer.
* Abrunhosa
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