Ao primeiro olhar conseguiste fazer-me baixar as defesas e esquecer a bagagem que carrego desde há anos. Soube nesse momento que também tinha tido um qualquer efeito em ti mas foram os comentários dos dias e das semanas que se seguiram que me tiraram as dúvidas. Depois desapareceste, e sem saber porquê sentia-te a falta.
Começaste a insinuar-te devagar, entrando em minha casa durante a noite, pé ante pé, e deitando-te na minha cama. Sonhei-te mais vezes do que aquelas que algum dia admitirei - não sei que resultado teria tanta informação.
Não sei se é mau ou bom que não sejamos reais um para o outro. Se por um lado me apetecia que estivesses ao meu lado cada dia, por outro não sei se seria bom para mim cair tão fundo.
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