Não quero suspiros, nem promessas feitas ao luar. Não sonho com mãos dadas (de dedos entrelaçados), nem com passeios demorados em praias desertas, nem mesmo com juras verdadeiras ou não. Não desenhes corações a canivete em bancos de jardim ou troncos de árvore, não imagines cercas brancas, nem baloiços num quintal. Não exijo lugares-comuns nem paralelismos de carácter. Tu és tu, eu sou eu. Gosto das nossas diferenças.
Sei que não és fácil e já me disseram demasiadas vezes que não sei abraçar o que me é dado porque peço perfeições impossíveis. Não é verdade. Apenas quero sentir outra vez aquele choque eléctrico de alta voltagem que me perpassou o corpo na primeira vez que os nossos olhares se cruzaram; e senti-lo toda a vida porque continuas aqui.
3 comentários:
se isso não for ficção, eu realmente gostaria de conhcer tua história...
Obrigada por me comentares a mim agora, Cristina. Mas tal como as bonequinhas no canto superior direito somos duas, espero que não te estejamos a confundir. Principalmente porque em estilo não há confusão possível, ainda que me honre muito que baralhes os meus gatafunhos com a poesia nas palavras da Jessica.
Somos de facto duas pessoas, Cristina, ainda que haja confusão, a autoria de cada post está aqui.
(E só aqui entre nós, como podes comprovar, apesar de a mafaldinha não o conseguir ver, é ela quem possui toda a mestria em organizar palavras de forma perfeita neste blog. Eu só vim cá ver a bola ;)
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