Repetia mil vezes uma antiga colega ontem à noite enquanto numa esplanada púnhamos a conversa em dia depois do sempre esgotante mês de Junho. E este ano lectivo foi Junho e Junho e Junho. Cansaço, não dormir, não comer, arrastar às costas uma tonelada e no peito um vazio tremendo que quanto mais crescia mais fazia querer desistir. E o peso crescia e o tempo que costuma correr não passava; como diz a Mafaldinha (companheira de tantas horas):
Não percas tempo,
O tempo corre,
Só quando dói é devagar...
Mas com Junho veio também a mudança. Juntou-se ao cansaço um novo sorriso, uma nova esperança, aquela ténue luzinha verde a aproximar-se quando eu já tinha medo até mesmo de me mexer.
Obrigada Verão, por me estares a ajudar a esquecer a Primavera. E Julho voltou a fazer sentido!
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