Não sei se é tempo que me falta, se vontade de colocar em palavras o coração. Já não sei definir-te em segundos, já não sei entender-te em poucas palavras. Será porque não fomos capazes de acompanhar o resto do mundo? Enquanto ele vivia depressa, nós ficámos suspensos entre definições de um qualquer dicionário abstracto, pensando que a calma e o sossego nos protegeriam de cair em excesso. Sem darmos conta, cedemos a esta dormência e agora arriscamos tudo para entrar no ritmo. Diz-me que vou saber escutar-te, que vou saber cuidar de ti como mereces. Diz-me que vais saber dar o melhor de ti, que vais saber entender o que preciso. Não te feches em ti mesmo, não te finjas indiferente, não desistas. Eu prometo não te deixar cair, não te fazer chorar, não te consentir adormecer novamente. Toma balanço e corre atrás. Quando aceitares a velocidade do mundo, vais seguramente perceber a vida a recomeçar.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
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