Numa noite de má memória, depois de uma interrupção (que mais tarde provou ser) definitiva.
Ele: Estamos há mais de duas horas a falar de trabalho, como é possível tendo em conta que esta não foi a primeira escolha de nenhum dos dois?
Ela: Pois...
E pensava a rapariga com os seus botões: Não quererás que falemos do porquê de ser tardíssimo e ainda não nos termos deitado ou do esquisita que é esta não-relação que mantemos desde há demasiado tempo.
A verdade é que sabiam que não podiam ceder aos instintos mas separarem-se para dormir também não se perfigurava como uma opção aceitável, assim falavam e falavam durante horas só para poderem permanecer na companhia um do outro.
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