Já não sabes o que fazer com todas essas lágrimas, que não sabias sequer poderem caber dentro desse pequeno abrigo escondido no teu peito. Não podes secá-las porque se elas se multiplicam quando o tentas fazer. Não podes ignorá-las porque elas dominam a razão. Não podes deixá-las correr porque elas impedem-te de agir. Já não sabes o que fazer com todas as horas dedicadas, que não sabias sequer poder investir sem esperar algo em troca. Não podes recuperá-las porque o tempo não volta atrás. Não podes esquecê-las porque o relógio revive cada momento. Não podes vivê-las porque preferes não dar conta que elas passaram. E já não sabes o que fazer com tudo o que aprendeste, que não sabias sequer poder entender. Não podes utilizá-lo porque não queres ser essa pessoa. Não podes aceitá-lo porque recusas que te transformem. Não podes apagá-lo porque já não serias a mesma. E de repente descobres que nem tudo se cura com uma gargalhada.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
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