Não importa os quilómetros que faço para te encontrar. O coração inquieta-se a cada metro percorrido, como se quisesse correr sozinho o resto do caminho. Não se cansa. Bate descompassado e atropela as saudades, as confissões, as memórias que tenho de ti. Não sabe parar. Bate cada vez mais, como se a pressa tornasse o caminho mais curto. Não desanima, mesmo quando o tempo nos separa. E no reencontro, ainda que imperfeito e desconcertado, salta para fora, como se quisesse ser teu.
sábado, 5 de abril de 2008
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