No meu mundo só há uma situação em que é apropriado usar um fato de treino: enquanto se está a fazer desporto. Proponho que se institua a barreira dos 30 minutos (antes e depois), isto para não me chamarem ditadora, já que - para mim - quaisquer 5 minutos a mais com o inominável fatinho são sempre um exagero.
Agora, por favor, ir para o trabalho em calças de fato de treino não é aceitável se não se for o Nelson Évora, o Cristiano Ronaldo ou professor de Educação Física.
* como diria a Dharma
6 comentários:
Há, além da óbvia razão estética, alguma ironia no comentário?
Chema DG
Acho que "irónica" é uma das minhas características mais conhecidas :P mas neste caso era apenas um desabafo. Odeio fatos de treino, parecem-me feios e inestéticos, normalmente ofereço um certo e determinado texto do António Lobo Antunes às pessoas que me feriram a vista usando-os reiteradamente na minha presença. O que seria de uma mulher sem a estética? :D
É bem sabido que "Nulla aesthetica sine ethica".
A mim parece-me que para a maioria das pessoas é ao contrário, não há ética sem estética :P
Já dizia Wilde: "a estética é superior à ética, na maioria dos casos o sentido de cor é mais forte do que sentido de certo ou errado."
Para mim, não há uma sem a outra.
Nunca tinha pensado nisso, mas parece-me que não são assim tão dependentes. Ou seja, se tivesse que escolher uma ou outra a ética impor-se-ia.
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