domingo, 24 de janeiro de 2010

Dose excessiva

Agora que aceito que não estás e já nem quero que venhas. Agora que sei que não és quem eu um dia sonhei que fosses. Agora que a gaveta no meu peito se fechou a cadeado e um sorriso me dança na cara pela sensação de liberdade. Agora que os meus olhos aprenderam a ver outras paisagens e a minha pele já admite outros toques. Agora que não sei de ti tranquilamente e perdi a necessidade de contacto.
Saio com um amigo e alguém tem de te trazer de volta, ainda que apenas em nome.

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