domingo, 30 de maio de 2010

Entre parênteses

Acrescentam informação. Veiculam à partes.

2009/2010 foi um ano entre parênteses. Fui diferente de mim, abri portas fechadas à chave, desprotegi-me e percebi, já encima da linha da meta, que a miragem em que vivi não passou disso: uma miragem. O parênteses fechou-se e não me parece que se volte a abrir, pelo menos enquanto a recordação da mágoa perdurar. No entanto, ninguém me tira a felicidade dos momentos especiais, não há maneira de apagar de um coração cheio as memórias boas e aconchegantes. Sei que vou olhar para trás, daqui a uns anos, e apenas recordar o bom, fico com isso. Com isso e com a certeza de que com cada ano lectivo se apaga o quadro negro onde se escreveu o anterior para recomeçar do zero, noutro sítio, com novas pessoas, um mundo cheio de possibilidades à espera de serem abraçadas.

Terei, mesmo, que agradecer a quem de direito, o ter-me ajudado a fechar o ciclo com uma picadinha no estômago mas sem (tanta) pena de ir embora.

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