Segundo o dicionário, um amigo é uma pessoa ligada a outra por sentimentos de afeição e consideração pessoal.
Sei bem quem são aqueles que considero amigos. Perdi alguns ao longo dos anos, é verdade. Porque me dececionei, porque se dececionaram comigo, porque a distância ou o corre-corre diário se interpuseram, porque houve mal entendidos ou simplesmente porque crescemos em direções diferentes. Ainda assim, sei quem são os que estão perto do coração, os que me cuidam e a quem cuido, os que me dão ombro, ouvido, sorrisos, com quem partilho alegrias e tristezas; a quem conto os meus pensamentos e emoções mais pessoais. E os que não passam de conhecidos ou colegas e que jamais chegarão a outro patamar na minha vida.
Os meus amigos, os de A maiúsculo, apoiam-me em qualquer situação, ajudam-me a curar as feridas, dão opiniões sinceras mas não julgam, dão conselhos quando lhos peço porém sabem calar se necessário e aceitar as minhas opções (sejam elas corretas ou não). Chegaram à minha vida há anos ou há meses, é indiferente, mas têm todos em comum a minha admiração, o meu respeito, a minha atenção e o meu apoio.
Se aqueles a quem chamamos amigos não fazem mais do que empurrar-nos para o fundo do poço e fazer-nos chorar, se calhar deveríamos repensar o conceito e tratar de escolher melhor a quem querer.
É por isso que dedico este post a todos eles (sem nomes porque sabem quem são) mas principalmente - se me permitem os restantes - à menina com quem partilho este cantinho da blogosfera, única entre vários, e que hoje cumpriu um aninho mais. Parabéns Jess!