Há um ano e tal, o meu coração dizia assim:
Foi também aqui que tudo começou.
É através daqui que digo o que preciso, sabendo que só te chegará se quiseres, porque não te quero invadir. Quero respeitar a tua vontade e os teus pedidos. Sei que é o não pressionar que me perde sempre mas tudo o que sinto por ti (e que é tanto) não me permite mais do que esperar que entendas de novo que a felicidade se faz dos pequenos nadas e não dos grandes sacrifícios - porque foste tu que mo ensinaste.
Fomos muito felizes, não fomos?
Não sei se te assusta a possibilidade de lado lunar, não sei se te intimida o futuro desconhecido, não sei se não dei o suficiente enquanto durou o mar.
Sei que tens medo. Que as dúvidas te assaltam segundo a segundo. Não quero instigá-las porque não quero que sofras, não se eu o puder evitar.
Hoje diz que escreveria o mesmo uma e outra vez, que te repetiria aos sete ventos palavras doces e conciliadoras, que se não as disse nem a ti nem a ninguém nesse momento era porque sabia que não iam solucionar nada e só iam ajudar a baralhar ainda mais tudo o que já estava num caos.
1 comentário:
Também eu escrevi umas linhas assim.
Enviar um comentário