Pediste-me um dia, e outro e outro e ainda outro, que não deixasse de escrever. Disse-te que precisava de um tempo, de espaço para limpar da minha mente os fantasmas que me tinham castrado a pena. Tudo isso era verdade, precisava de encontrar neste recanto a liberdade que perdi quando ele começou a ser invadido - por ser público - por gente que me queria pouco bem e se servia da "minha casa" para me investigar a vida (como se tudo aquilo que aqui se escreve correspondesse a uma realidade do momento e não a algo que pode ter sido ou não vivenciado, mas que é sempre fruto de um processo mental de intelectualização). Espero que a purga esteja completa porque preciso de recuperar a minha voz, ainda que sabendo que provavelmente o público fiel se foi com os meses de silêncio. Contudo, também te referi que só consigo escrever (ou apenas me agrada o que escrevo) quando não me sinto demasiado bem e tenho livre para a musa o espaço mental que costuma estar ocupado pela felicidade.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
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