sexta-feira, 30 de setembro de 2005

José Mota diz que Peseiro é o «ideal» para o Sporting

Eu, benfiquista, também acho.

Post para m.

Achava que conhecia gente que tinha pouca massa cinzenta. Em relação a ti tudo ficou mais claro depois de ler isto... deves ter muita matéria branca.

quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Excesso ou defeito

Tudo o que é de mais enjoa, diz-se. Mas faz sentido que seja assim? Porque é que uma coisa de que gostamos há-de enjoar-nos? Se gostamos tanto será que há limite para deixarmos de querer? Parece-me que não. É porque gosto que cada vez quero mais e não há neste querer lugar para não querer. Não há equilíbrio na minha balança, ou gosto ou odeio. E quando gosto quero muito, quando odeio não quero nada. Por isso não sei o que é gostar ou querer em demasia, para mim não existe amar em excesso. Se amo, amo cada dia mais. Antes pecar por excesso do que por defeito.

terça-feira, 27 de setembro de 2005

Estás a contar?

Se achas que esse número astronómico me assusta, estás enganado. Vais ter de gastar muitos mais miminhos para eu me fartar de ti.

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Sem vestígios

Vou esquecer-me de mim para nunca mais me lembrar de ti. Tem de haver uma maneira de te tirar da memória.

sexta-feira, 23 de setembro de 2005

Livro de Receitas

Para a Sophia, a Cris e a mãe da Jess (apesar do jantarinho ficar prometido)


(foto daqui)

Moussaka

Ingredientes (4 a 6 pessoas):
800g de beringelas; sal; 2,5 dl azeite; 200g de cebolas; 600g de tomate; 600g de carne picada; 2,5 dl de vinho branco seco; 1/4 colher de chá de açúcar; 1/2 colher de chá de canela em pó; pimenta preta moída; oregãos; 1 ramo de salsa; 100g de pão ralado; 100g de queijo graviéra ou parmesão; 40 g de manteiga; 4 colheres de sopa de farinha; 7,5 dl de leite; noz-moscada noída; 2 colheres de chá de sumo de limão; 3 ovos

Preparação:
1. Lave as beringelas, retire-lhes os pés e corte-as em rodelas grossas. Coloque-as em água fria com um pouco de sal durante aproximadamente 20 minutos. Depois escorra-as e enxugue-as com papel de cozinha.
2. Aqueça 3 a 4 colheres de sopa de azeite numa frigideira grande. Adicione as beringelas aos poucos e frite-as dos dois lados em lume forte, até alourarem. Coloque as rodelas de beringela sobre papel de cozinha para absorver a gordura.
3. Descasque as cebolas e corte-as em cubinhos. Pele os tomates e corte-os em cubos também. Leve as cebolas a refogar até ficarem vidradas. Adicione a carne picada e deixe-a refogar em lume forte até o líquido ter evaporado.
4. Junte o tomate, o vinho branco, o sal, o açúcar, a canela e a pimenta, tape e deixe cozinhar em lume médio durante cerca de 5 minutos. Lave a salsa e os oregãos, arranque as folhas, pique-as e junte-as ao preparado. Cozinhe a carne durante mais 5 minutos e deixe arrefecer.
5. Aqueça previamente o forno a 180º. Misture cerca de 2 colheres de sopa de pão ralado e metadodo queijo à carne picada.
6. Prepare o béchamel.
7. Bata 2 ovos e misture-os no molho, juntamente com o resto do queijo. Pincele uma forma rectangular com manteiga e polvilhe com pão ralado. Misture 1 ovo à carne picada. Coloque no fundo da forma metade das rodelas das beringelas. Espalhe a carne picada por cima, cubra com o resto das beringelas e deite o molho por cima. Polvilhe com queijo. Leve ao forno durante cerca de uma hora. Depois, corte em quadrados e sirva imediatamente.

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Kalispera

Chegámos. Diz a mafaldinha que o piloto desta vez era o Alonso. Com alguma pena, tivemos de deixar Atenas. A cidade é bonita, se tivermos em conta aquilo que os gregos antigos construíram. Ok, os romanos também fizeram umas coisas giras. Subir até à acrópole é coisa para custar um bocadinho, especialmente se forem duas da tarde e estiverem trinta e cinco graus. Mas valeu a pena, que maravilha. Fizemos numa semana o exercício que, pessoalmente, não faço num ano. Trabalho árduo. Médicos giros: poucos. Israelitas porreiros: alguns. Gregos atrofiados: muitos. Coisas aprendidas: kalimera não é nome de médica e a moussaka é deliciosa.

domingo, 18 de setembro de 2005

Grécia 2

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Ó mafaldinha, tens noção de como é difícil subir até aqui acima com este vestido e saltos agulha? Despacha-te a tirar a fotografia...

sexta-feira, 16 de setembro de 2005

Grécia 1

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Andamos por aqui a ver os monumentos. São altos como tudo, foge. Pedra muita, mas monumentos dos que andam ainda não vimos grande coisa... só publicidade enganosa. Deuses gregos, nada! O que é nacional é boooooom!

quarta-feira, 14 de setembro de 2005

Próxima paragem: Atenas

A malta não demora. Vão passando por cá para verem os recuerdos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2005

Um conto de fadas e um príncipe encantado

Se não podemos viver para sempre, quero abrigar-me nesse sorriso e na eternidade de um beijo teu morrer.

Realidade ou ficção?

Numa das minhas primeiras aulas de Espanhol, o professor pediu-nos para falarmos um pouco da nossa família, para que pudessemos usar o vocabulário aprendido. Nada de muito complicado, apenas graus de parentesco, nacionalidades. Com medo que alguém alegasse não ter família para não ter de se esforçar, disse-nos que podíamos inventar. Resolvi arriscar: uma série de primos brasileiros, uma cunhada chinesa e uma madrinha casada com um iraniano. Não me lembrei de mais nada. Até hoje o professor tem dúvidas se terei dito ou não a verdade.

sexta-feira, 9 de setembro de 2005

Hoje acordei com um sorriso

Nos minutos antes de abrir os olhos sonhei que me abraçavas e não havia nada mais à nossa volta: tu, eu e aquele conforto que só os teus braços me proporcionam. Ao acordar apercebi-me que não era sonho. Sempre que me envolves em ti, o tempo pára e o mundo desaparece, nada mais interessa, só aquele momento.
Como é que te posso esquecer, se nem sequer consigo apagar os teus sms que tenho guardados no telemóvel.

Hoje é dia de festa

Uma das nossas mais assíduas leitoras, que depois se tornou numa colega blogger, faz hoje aninhos e merece que festejemos o dia.

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LúciaGrande, amiguinha, que tenhas um dia muuuuuuuiiiiito feliz, passado na companhia daqueles de quem mais gostas. (E já que posso reclamar - tenho que ter o proveito da fama de contestatária - quando é que vens ver os amigos? É que este verão nem o nariz se te viu cá pelos alentejos. E não foi à falta de recados deixados à vovó.)

quinta-feira, 8 de setembro de 2005

And now for something completely diferent

Peço permissão para vos apresentar um caso notável.

Em Portalegre, temos um jornal que nunca cessa de nos surpreender. Não vos vou comentar erros ortográficos ou de estrutura frásica, isso é habitual. Nem vou entrar pela falta de interesse que têm muitas das notícias, nada disso. O Fonte Nova é um dos poucos jornais (não quero dizer o único para não me chamarem exagerada) que vai de férias em Agosto e o regresso da edição online é feito com as notícias do fim do mês de Junho.

Devem ter aquela máxima: "se nós não publicámos, não é notícia".

Há tanto tempo que não punha um teste

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You're Juliette! You might look as if butter wouldn't melt in your mouth, but in fact you're brave, clever and resourceful. Friends know they can trust you with their most important secrets; enemies underestimate you at their peril.

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Dicionário abstracto: desapaixonar-se

Mais difícil do que apaixonarmo-nos é desapaixonarmo-nos. Durante muito tempo ficamos adormecidos naquele sonho em que tudo é perfeito, em que ele é perfeito. Depois chega o desconforto. De repente, sentimos um abalo, começamos a acordar e percebemos que o sonho tem falhas, ele tem falhas. Não são apenas defeitos, porque esses conhecemo-los bem e gostamos deles como ninguém. São falhas de carácter. E se elas podiam ajudar-nos a desapaixonarmo-nos facilmente, não conseguimos. Porque é complicado admitir que queríamos a pessoa errada.

sábado, 3 de setembro de 2005

Parabéns!

Custa assistir impotente à tristeza daqueles de quem mais gostamos, principalmente no dia em que se deveria festejar um ano mais da sua presença nas nossas vidas.

Querida M., mereces toda a felicidade e carinho deste mundo, gostava tanto de poder estar mais perto para te fazer sorrir com as minhas palhaçadas.

quinta-feira, 1 de setembro de 2005

Coisas geracionais

Fui alertada noutro dia para a existência de um qualquer significado obscuro por detrás do meu hábito de retirar os rótulos das garrafas. Alguém me esclarece se há mesmo um significado veiculado nas gerações mais novas... porque a representantes da minha e de anteriores já perguntei e aparentemente todos desconhecem esta tão creativa interpretação.
Ahh para quem, como eu, não sabe nada desta história, parece que o simples gesto de arrancar um rótulo denota falta de actividade na zona do baixo ventre.

The Beach Grandaddies

Crato. 30/08/2005. 23h45m

Fui ver The Beach Boys, ia sem grandes espectativas, mas com muitíssima curiosidade.

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Da formação inicial apenas se mantém Mike Love (o eterno vocalista), e Bruce Johnson que entrou numa segunda formação de 1965. Depois das mortes de Dennis Wilson - o verdadeiro surfista do grupo - e de Carl Wilson, os restantes membros acabaram por se separar. Se, para falar a verdade, há músicas que perderam o impacto, como Good Vibrations (porque há harmonias irrepetíveis), o espírito da banda continua lá. A boa disposição, a vontade de que o público dance, a necessidade de se divertirem para nos divertirem a nós, continuam intactas ao passar dos anos.
Mike Love continua o mesmo miúdo brincalhão e galanteador, que "dá tanga" às meninas desde a primeira fila até que a vista alcance. É como que um presidente daquela república, que apesar de já não contribuir quase nada para a performance musical, permanece como representante indiscutível de uma banda histórica. Só a entrada dele em palco, agarrado às costas, fazendo troça da idade que já tem, parece-me dizer tudo acerca do espírito jovem do homem que depois de 10 canções quase sem pausas, vai dançar com uma rapariga de 20 anos.
O outro elemento essencial da noite foi o público. Desde as típicas camisas havaianas, até àqueles que decidiram vestir-se como se fazia nos anos 50/60, passando pela inesperada prancha de surf que passeou por cima da cabeça de todos nós durante o concerto e onde alguns tentaram manobras mais arriscadas, houve de tudo. Mas principalmente houve alegria, boa disposição e muita dança. Espero que os Beach Boys da sua primeira visita a Portugal tenham levado a memória de um público rendido e feliz, que tão somente procurava desfrutar.