Se o tempo é nosso, por que teima em fugir-nos? Como um prisioneiro, amarramo-lo ao pulso, na esperança de que, se bem guardado, ele não escapará antes de conseguirmos tornar o dia especial. Esquecemo-nos que os prisioneiros somos nós e achamos sempre que momentos não chegam, queremos o tempo todo para nós. Mas enquanto nos prendemos naquele sorriso, enquanto sussurramos aquela palavra, ele já desapareceu. E não há como aprender a voar para o podermos recuperar.
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
terça-feira, 26 de setembro de 2006
Laughing close together
Não foi o teu sorriso ou os teus olhos ou a tua presença que me prenderam. Foi o som das minhas gargalhadas perto de ti.
sábado, 23 de setembro de 2006
I've had the time of my life
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foto daqui
Por duas horas voltei atrás mais de 15 anos e revi um dos filmes da minha (pré-)adolescência.
Ainda que tenham algo de pernicioso, porque nos fazem acreditar que todas as Jennifer Grey deste mundo algum dia conseguirão um "príncipe" bailarino, é bom voltar a sonhar como antes... quando tudo era simples.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
Afastamento
Trabalho
Perdas de tempo
Confusões
Dúvidas
Perdas de tempo
Haverá sempre o que nos afaste daquilo que nos dá vida, e só ao parar para pensar é que concluímos que ela nos passou ao lado, e nós demasiado ocupados com quase nada.
terça-feira, 19 de setembro de 2006
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Uma palavra mais perto
Não cheguei a sentir a tua falta, porque em todas as palavras te encontro à minha espera. Na tua ausência, são elas que me fazem companhia e preenchem o caminho que vai de mim a ti. Não há silêncios quando não estás, mas palavras que guardo e levo comigo para todo o lado. Todas elas são ecos de ti. E em cada canto te ouço melhor, depois de cada porta te sinto mais perto.
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
A minha Princesa
Descobriu que o cabide é um microfone quase perfeito e todo um mundo de brincadeiras e cantigas nasceu à sua frente. Registámos tudo numa longa sessão fotográfica e muitas poses e várias músicas depois disse-me Tenho de parar para descansar e pensar. E posto isto, sentou-se no trono.
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Boas recordações
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Why (always) me?
Costumavam afirmar que nunca se zangariam por causa de um homem. A segurança vinha-lhes da disparidade dos gostos e da grande amizade que tinham sabido construir ao longo dos anos.
Numa tarde de passeio a realidade chegou com a força de uma bigorna, A. entendeu que o que fazia daquela afirmação uma verdade era a fidelidade que devotava à amiga e a certeza de que, inevitavelmente, sempre se afastaria para lhe deixar livre o caminho.
Mas a pergunta não parava de a assaltar...
Traição
O que é a traição? Quantos tipos tem? Será que assume uma forma diferente consoante aquele que trai e aquele que se sente traído?
Numa relação amorosa, muitos são os que apenas consideram traição o acto carnal, outros um toque mais ousado, outros ainda para quem um beijo é tudo, há também os que se sentem enganados com uma situação flirt por parte do seu ente querido e por fim aqueles para quem o pensar ou olhar para outra pessoa já é uma dor tremenda.
Mais difícil ainda, numa amizade. Quando é que aquilo que sentimos como traição é uma patetice sem sentido e quando é que se torna numa coisa séria? Onde é que se traça a linha?
domingo, 10 de setembro de 2006
1088
Pode ter sido dos teus olhos ou das tuas mãos ou dos teus lábios, mas senti-me desejada quando me tocaste. Pode ter sido da distância ou do cansaço ou da loucura, mas quis-me para sempre no teu abraço. Foi das saudades e da vontade e da urgência do teu toque, e soube-te meu quando me abraçaste.
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
Bad Jessica
Voltámos. Glasgow é uma cidade industrial mas ainda assim é bonita. Prédios com pormenores fantásticos e museus lindos de graça. Os escoceses são uns malucos simpáticos que dificilmente se conseguem entender naquele sotaque delicioso. Bebem muito, dançam mal, mas mostram o rabo como ninguém. Há táxis que assustam e parecem discotecas, gaivotas histéricas toda a noite e uma livraria que é a nossa perdição. Vimos os Impressionistas, o Dalí, o Mackintosh e os Pré-Rafaelitas. O John Lennon, o Salman Rushdie e o Elvis. Foi a viagem do sentido de humor e do gamanço. Pelo meio, Amesterdão foi uma surpresa. Quase podíamos ficar a viver por lá, não fossem as bicicletas assassinas. Balanço final: cansaço acumulado, horas e horas de sono em atraso, muitas gargalhadas e vontade de voltar. Próximo destino: visitar os nosso amigos checos?
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