quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Post dirigidíssimo - sim, é para ti!

Lamento que a nossa amizade se resuma ao que é neste momento: dois telefonemas por ano, conversa de circunstância, talvez uma felicitação de Natal (se eu mandar a minha, claro). Não te vejo há dois anos, não sabes nada de mim, e fartei-me de correr a maratona atrás de algo que (para ti primeiro, para mim depois) perdeu o significado. Uma amizade faz-se de reciprocidade e não de mentiras, frases que magoam e uma ausência que se prolonga mais e mais. Conseguiste aquilo que querias, desisti de ti, agora não voltes a esperar a minha disponibilidade, o meu ombro ou a minha companhia. Não sei se acabou antes ou quando na sexta-feira passada me disseste - com todas as letras - que dormir, fazer compras e aquilo que propositadamente escondeste (mas outros se encarregaram de revelar) era mais importante do que estar comigo.
Espero que tenhas uma vida muito feliz, na terra ou no ar, como prefiras, daqui não esperes muito mais, porque eu estou cansada das tuas falsidades.