Para uma despistada, que ainda por cima não é muito sociável, é difícil manter conversas em que se fala de alguém que não está presente e que aparentemente todos conhecem. Acaba sempre por surgir a típica explicação em que se refere o nome e apelidos, idade, alcunha, grupo de amigos, pais ou irmãos mais velhos.
No entanto, Portalegre tem uma especificidade que desconheço se existe noutros sítios. O mais normal que vos apareça neste estilo de conversa é a marca e cor do veículo que essa pessoa possui. Sempre me perguntei como é que se não conheço alguém pela família ou amigos, posso saber que carro conduz.
6 comentários:
Essa cidade tem razões que a razão desconhece...
Parece que é mesmo isso... esta é daquelas coisas que acho que continuarei sem entender
(Partilho inteiramente o despistanço geral com todas estas referências, a dos carros então... Tenho muitas vezes dificuldades em reconhecer o carro dos meus pais, quando consigo finalmente_depois de anos_eles trocam...Claro está que tudo piora porque não habito perto deles...)
Exacto Menir, é tão difícil saber de quem é que os outros falam quando não damos conta de detalhes, mas os carros é o que me mata... parece que a malta não muda, ou que ninguém tem carros iguais. Coisas portalegrenses
Não é caso exclusivo de Portalegre... eu sou da Covilhã e coloco-me na lista dos que conhece as passoas pelo carro... se alguém me diz "Conheces fulano?" eu respondo com uma pergunta "Mas que carro é que tem?"... coisas...
Bem-vindo André, e ainda bem que não é só cá na terra, começava a achar que havia peculiaridades inexplicáveis no sítio em que nasci.
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