O ano acabou finalmente. Despedi-me das minhas 120 pestinhas com lágrimas escondidas de saudades antecipadas e alívio. No último mês a cabeça já não acompanhava o corpo e por muito que este ainda tivesse toda a energia que precisamos quando estamos com crianças, o cérebro preguiçoso dizia que não. Antes que ele entre em curto-circuito, vou procurar por aí uma ilha deserta onde me possa tornar invisível. Como acabei de gastar as últimas duas horas de bateria do computador, só preciso de um livro e do meu ipod. E se daqui a uma semana tu ou outra pessoa qualquer quiser aparecer na minha ilha, podemos ficar invisíveis por mais uns dias e voltar para casa quando nos vierem buscar.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
Split second
Coisa estranha, a coragem. Num segundo somos capazes de tudo, de mostrar o que pensamos, gritar o que sentimos, ser o centro das atenções, dizer que não queremos, assumir que gostamos, expor-nos, não ter vergonha, correr o risco, não ter medo de ouvir não. E no segundo seguinte ela desapareceu.
domingo, 17 de junho de 2007
Engano profissional
Foto daqui
O que eu devia ter sido era realizadora de cinema, com a quantidade de filmes que acabo sempre por fazer.
terça-feira, 12 de junho de 2007
"No te encuentro en mis sueños de noche" *
Levei tanto tempo a esforçar-me por te esquecer e quando menos esperava noto que passaste. É tão doloroso assumir que me falta o teu pedaço, como foi - à época - admitir que fazias parte de mim. Procuro-te em todos os recantos e não estás; preciso de ti aqui, se não em corpo pelo menos em memória para me ajudares a não cair em erros fáceis.
E, apesar de tudo és coerente (até em mim) - sempre que te necessitei, nunca te consegui encontrar.
* Donde Estés, Chenoa
segunda-feira, 11 de junho de 2007
(Maus) hábitos
Sei que não me queres magoar com os teus comentários, tens medo de exercer influências, de te exceder e com o teu excesso dar-me esperanças vãs. Escolhi-te para amiga (porque os amigos se escolhem) por te pareceres comigo e pela sinceridade que te caracteriza. Não te preocupes com as minhas escolhas, não sou fácil de guiar por outros - a casmurrice não o permite -, o que não quero é ter mais segredos para ti, não estou habituada a tê-los.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Salsa, tu já mereces um post
Tanto que falam do Marlon, eu cá por mim volto a ver Os Azeitonas pelo Salsa.
Esta canção é dedicada à ruiva cá do blog, porque é sobre nós (ainda que não nos mencione directamente), e porque é das poucas que ainda acredita que o príncipe encantado volta sempre para nós, qual tesouro no fim do arco-íris.
Finalmente
Parada, olhava para a estante prometida. Sentiu umas mãos nos ombros que pouco a pouco desciam pelas costas para lhe repousar na curva da cintura. Sabia que queria que assim fosse. Ao ouvido, um sussurro:
- Já chega.
- De quê?
- De olhar para aí. Está na hora do nosso filme.
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