segunda-feira, 31 de maio de 2010

"E eu sou melhor que nada" *

Não sabia o porquê, apenas que aconteceu, que se deixou levar no momento, mesmo sabendo que era incorrecto. Talvez se viesse a arrepender mais tarde, talvez fosse injusto pois a pele que procurava não era (de todo) aquela. Mas nos breves minutos que durou a precipitação de mãos e bocas, os olhos fechados e os arrepios sentidos transportaram-na para outro lugar e outro tempo. Um tempo em que os muros eram mais baixos, em que ainda havia um príncipe encantado montado num corcel branco a ponto de chegar , em que a primeira pessoa do plural não provocava um nó na garganta e em que a conciência não a torturava quando tinha pequenos deslizes do corpo.

* Variações

1 comentário:

Anónimo disse...

Hey i am suuper boy