Digo tolices, não concordas, chateio-me, digo algo pior, irritas-te, queres ter razão. Não comentes. O teu silêncio magoa menos.
sexta-feira, 30 de junho de 2006
quinta-feira, 29 de junho de 2006
Ausência
Não é quando te tenho aqui que preciso de matar as saudades. É quando me falta o teu toque, a tua pele, o teu calor que penso em arrancar a angústia do peito e sossegar o coração na espera.
segunda-feira, 26 de junho de 2006
Anonimato
Acontecimentos desta última semana levaram-me a reflectir acerca do anonimato que a internet permite. Se tem o seu lado bom, porque se podem conhecer pessoas, se perdem inibições, não nos sentimos intimidados perante questões etárias, rácicas, ideológicas ou de género. Tem definitivamente o seu lado mau.
Numa cidade pequena como aquela em que vivo, onde quase todos nos conhecemos, há muitas questiúnculas de poder, invejas e afins que não são resolvidas pessoalmente porque as pessoas são (basicamente) cobardes. Servem-se, então, da internet como paraíso do anonimato para poderem fazer toda a espécie de acusações - fundamentadas ou não - nomeando directamente pessoas "poderosas" ou "conhecidas" sem darem a cara. É tão fácil dizer tudo aquilo que nos vem à cabeça, quando sabemos que ninguém nos pode exigir uma prova, ou tão simplesmente confrontar-nos com o que afirmámos.
Era bom que num país livre como Portugal, ninguém sentisse a necessidade de se "mascarar" detrás de um computador para atacar ninguém. Se dizemos a verdade porque teremos ainda medo de a dizer abertamente? Ou será que o que nos move não é a busca do Bem, mas sim a inveja que nos continua a correr nas veias?
domingo, 25 de junho de 2006
Batata Quente
- Sabes quem veio falar comigo hoje? O teu amigo.
- "Meu" amigo, não, TEU amigo.
- Nada disso, TEU amigo.
- Fogo, já te disse que não sou amiga desse gajo.
- "Meu" amigo, não, TEU amigo.
- Nada disso, TEU amigo.
- Fogo, já te disse que não sou amiga desse gajo.
Feitos ao bife
Caríssimo Zé Gato,
Tenho notícias para si: ao que parece dentro do seu círculo familiar mais próximo querem casar-nos.
Fiquei sem jeito quando o desejo me foi veiculado de sopetão, e como não faço a menor ideia de ser é do seu conhecimento (e porque penso que deve saber), aqui lhe deixo o recadinho, não vá ser que o surpreendam a si também.
Cumprimentos
mafaldinha
sábado, 24 de junho de 2006
quarta-feira, 21 de junho de 2006
Mecano
Fotografia de lacoctelera
Fizeram parte da movida madrileña e foram dos grupos espanhóis mais importantes dos anos 80/90. Até ao seu final inesperado e abrupto (até mesmo para dois membros da banda) escreveram canções como esta:
Me cuesta tanto olvidarte
Entre el cielo y suelo hay algo
Con tendencia a quedarse calvo
De tanto recordar
Y ese algo que soy yo mismo
Es un cuadro de bifrontismo que
Solo da una faz
La cara vista es un anuncio de Signal
La cara oculta es la resulta
De mi idea genial de echarte
Me cuesta tanto olvidarte
Me cuesta tanto olvidarte
Me cuesta tanto
Olvidar quince mil encantos
Es mucha sensatez
Y no se si sere sensato
Lo que se es que me cuesta un rato
Hacer cosas sin querer
Y aunque fui yo quien decidio que ya no mas
Y no me canse de jurarte
Que no habra segunda parte
Me cuesta tanto olvidarte
Me cuesta tanto olvidarte
Me cuesta tanto ...
A fragilidade da voz da Ana Torroja e o brilhantismo dos irmãos Cano produziram maravilhas musicais que são um deleite para os ouvidos e para o intelecto.
Muito obrigada
Quero agradecer publicamente aos administradores do Em Portalegre cidade pela decisão de retirar certa caixa de comentários. Realmente quando alguns não entendem que a liberdade de expressão (porque tantos lutaram) pode ter uma utilização abusiva, essa é a única solução.
Muito obrigada caros conterrâneos, a dor que poderia ter sido inflingida não faria sentido.
terça-feira, 20 de junho de 2006
Joaquim
Por mais que rebuscasse nas gavetas não consegui encontrar uma fotografia que fizesse jus à minha memória. Encontrei-a esta manhã.
Finalmente (ao fim de 3 dias) consegui chorar a morte do segundo pai que tive na vida, do homem que admiro por todas as razões do mundo, mas principalmente porque sempre soube superar o cansaço de correr o mundo para brincar com as duas meninas que ao cimo daquelas escadas íngremes da nossa infância esperavam por um sorriso e um bocadinho de colo.
domingo, 18 de junho de 2006
sábado, 17 de junho de 2006
The Guedes conexion
Ricardo Guedes
Miguel Guedes
Como se pode ver qualquer semelhança entre estes dois rapazes é pura coincidência, mas o Correio da Manhã não pensa assim. Conseguiu mesmo ver o Miguel revelar o seu talento como dançarino no programa da RTP, Dança Comigo.
Tenho medo!
Ou A melhor trovoada da minha vida
Um post da menir (e os respectivos comentários) fez-me recordar.
Um post da menir (e os respectivos comentários) fez-me recordar.
(fotografia da wikipedia)
Festa de aniversário daquele que foi ele durante muito tempo. Chovia torrencialmente. Quando os primeiros trovões começaram a gritar, todos correram para as janelas e eu escada acima para não me verem em pânico.
Em posição de bicho-de-conta, só dei por ele sentado ao meu lado depois de ouvir:
- Porque é que estás a tremer? Estás com medo?
Acedi e baixei os olhos sem saber se de medo ou de vergonha. Ouvi-o rir baixinho e se não tivesse a tremer tanto ter-me-ia zangado de certeza. Senti como se levantava. Ligou a música e pegou-me na mão. Abraçou-me e ficou ali a cantar-me ao ouvido enquanto se movia devagarinho.
Por uma vez não ouvi os ruídos da natureza, esqueci-me do medo e deixei-me aconchegar no momento.
sexta-feira, 16 de junho de 2006
Well, well, well Gabriel*
Começou como uma imbirraçãozinha e tornou-se num fascínio. O talento, a voz doce, os olhos límpidos...
Sim, sim Jess, desta vez tinhas razão. Ele é irresistível!
* Como diz a Partimpim
Views from the Edge: the Short Story Revisited
De 21 a 25 deste mês tem lugar na nossa (ex-)segunda casa o Congresso do Conto com autores nacionais e internacionais conhecidos de todos.
É uma óptima oportunidade para aprender mais em debates, apresentações e workshops. Tenho pena de não poder estar lá!
quinta-feira, 15 de junho de 2006
Dificuldades estéticas
- Depois de tantos anos com óculos, não foi estranho veres-te com lentes, ou seja, sem nada? Conseguiste reconhecer-te?
- Esse foi o primeiro choque, sim. Mas a maior provação foi outra, foi depois de tantos anos ser obrigada a olhar-me nos olhos duas vezes ao dia.
Here's looking at you, kid.
O zapping habitual antes de dormir revela-me (pela boca de Maria de Medeiros):
terça-feira, 13 de junho de 2006
segunda-feira, 12 de junho de 2006
O bouquet
Todas (ou quase todas) as solteiras que ontem foram ao mesmo casamento que eu, viveram um momento Sex and the City. Nunca tinha visto tanta mulher a fugir de um simples ramo de flores.
O Amor é...
... contagiar todos os que nos rodeiam com a felicidade que destilamos por cada poro e fazê-los chegar a casa com o coração transbordante.
Não houve ninguém, neste vosso dia, que não tivesse o orgulho que sentia escrito no sorriso, o carinho no olhar e a voz embargada pela emoção. É bom ver que tantos vos amam e perceber que vale a pena continuar a acreditar naquela palavrinha de quatro letras começada por A.
O vosso casamento foi para mim uma confirmação de fé, e quando pensava que a minha amiga me ia fugir por entre os dedos, percebi que nunca a tive tão perto e que ganhei alguém mais na minha vida. Presenciei ontem a união dos noivos mais bonitos do mundo e ainda se me rasam os olhos de água só de pensar na vossa "valsa".
Irmã de coração, o sonho continua: quando for grande, quero ser como tu!
sábado, 10 de junho de 2006
Dei por mim a pensar
Como podemos ter ciúmes de alguém que não amamos? Será possível sentir tristeza quando aquele que afirmamos não querer se nos confessa apaixonado por outrém?
Estas crianças são um poço de surpresas
Prosseguindo por um programa atrasadíssimo, vemos "I like..." e "I don't like...". Diz-me a mesma pespineta de há uns dias:
- I don't like History! O que é que me interessa o que faziam os homens "monstruais" [sic].
quinta-feira, 8 de junho de 2006
Nobody else but you
Não és ar, nem água, tão pouco és alimento. E no entanto, preciso de ti para viver.
To my dear M.
To my dear M.
Definição precisa
Conheço-te bem. Não passas de um puto de doze anos que descobriu que tem uma pilinha e não sabe o que fazer com ela.
sexta-feira, 2 de junho de 2006
Já que não dá para ir à Feira do Livro habitual
Lá terei que ir à que vai ter lugar aqui em Portalegre, no Convento de Santa Clara, ainda que mais pequenina sempre dá para matar o vício. E uma das coisas que quero muito encontrar é este livro.
Geminação
Agora é oficial e institucionalizado, mas estes 120Kms para mim não são distância há pelo menos 3 anos.
Cosmovisões (pré-)adolescentes
Depois de responder às dúvidas que suscita a amplitude semântica da palavra "play" (jogar, tocar, brincar,...), uma menina pespineta de 11 anos diz-me:
- Sabe? O meu vídeo tem escrito o nome de um cantor famoso.
- Como?? Acho que não te entendi.
- Então, está lá escrito FF!
Não soube o que dizer.
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