quarta-feira, 30 de abril de 2008

Extreme Makeover - Home Edition

Arrasta móveis. Escolhe cores para tintas e papel de parede. Tapa o que menos gosta. Sonha com amplitude. Muda cortinas.
Como se a alteração radical do espaço envolvente pudesse mudá-la também a ela.

terça-feira, 29 de abril de 2008

"Dibujo todo con color y siento un lalalalalala..."

Não esconder o que sentimos é importante, mas mais do que isso, é necessário. Há exactamente um mês que tenho algo para dizer e ainda não tinha encontrado o momento.

Obrigado, Fia, por teres sido a minha companhia em mais ou menos 5 minutos de completa liberdade.

You're not Big, you know?

Chris Noth - foto daqui


Big: I can tell you one thing: I sure did miss you... oficially.
Carrie: Did you cry?
Big: No, but I did listen to a hell of a lot of Sinatra.

(Sex and the city, Season 2, Episode 6)
And I sure don't want to listen to a hell of a lot of Streisand again.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Super-bitch

Anos e anos de séries de televisão levaram-me a concluir que todas elas precisam de um mau à séria e/ou de uma boa cabra (adjectivo de qualidade performativa e não de qualidade humana). Quem não relembra com uma ponta de saudade a Alexis Carrington Colby, a Miss Parker, a Ling ou a Elaine Benes?
Numa época em que a Christina e a Addison amoleceram, a Kerry Weaver já não corresponde, a Karen desapareceu e a Samantha nunca se sabe como vai voltar, pensei que teria mesmo que me virar para os programas fúteis de mudança de estética para encontrar uma "senhora cabra".
Felizmente não foi necessário, a Constance Zimmer voltou para salvar o panorama televisivo. Depois da Penny (Good Morning, Miami), da Irmã Lilly (Joan of Arcadia) e da Dana Gordon (Entourage), ressurge em todo o seu esplendor como Claire Simms. Obrigada pelo sarcasmo e o sentido de humor inspiradores.



A não perder, 2ª feira, às 22h15, na FoxCrime.

Cinderela Absurda



Não devias ter apanhado o sapato se era só para mo devolver.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Telefonema notável

- Estou sim?
- AAAAAAAHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!
- Ouve lá, eu gostava de manter os meus tímpanos vivos. O que é que foi?
- Acabei de falar ao telefone com X.
- AAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!! Desliga, desliga, não quero falar mais contigo.

Another me??

Estás longe. A distância física continua a ser a mesma, mas aquela que se sente cá dentro é imensa quando em tempos não foi nada.
Não te reconheço. Acabaram-se as longas conversas tarde e noite dentro, não há assunto, não há vontade.
Não sei se te desiludiste ou aconteceu alguma coisa, sei que não te noto aqui, ao pé de mim. E sinto-te a falta.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sentimento Vil

[...] It is the green-eyed monster which doth mock
The meat it feeds on; [...] *
Fiquei no canto, escondida, à espera que não notasses o monstro que se me apoderava de mim. Não acredito em exclusividades de atenção ou carinho, mas custa-me sentir que (por momentos) me substituis. A sensação amarga de abandono não dura muito, racionalmente sei que ninguém pode atentar contra a nossa cumplicidade ou a partilha de tantos anos; mas ainda assim, o sentimento baixo corrói-me, por instantes, enquanto a razão não se instala.



* Shakespeare, Othello (para se restassem dúvidas)

domingo, 13 de abril de 2008

(1384)

Do que eu precisava agora era da tua voz sensata. Que soubesses dizer as palavras certas, que me sossegasses com um sussurro. Do que eu precisava agora, era de sentir as tuas mãos a acalmarem as minhas. Que me prendesses junto a ti, que me calasses a raiva com um beijo. Do que eu precisava agora, era de sentir os teus braços a agarrar o meu corpo. Que não me deixasses desfalecer e me segurasses, porque eu perdi as forças.

domingo, 6 de abril de 2008

Honestidade

Temos personagens diferentes dependendo das situações; até aí consigo entender. Não é o mesmo estar no café com os amigos ou numa entrevista de emprego. Mas que mudemos radicalmente de atitudes e hábitos para agradar ao novo ambiente em que nos queremos inserir é algo que não consigo aceitar. Forjamos gostos, fingimos ser outras pessoas, inventamos cumplicidades... Quem é que estamos a enganar? Aqueles a quem queremos agradar e que ficam sem nos conhecer? Aos que sempre conhecemos e ficam desconcertados com a mudança? Ou a nós mesmos?

sábado, 5 de abril de 2008

Perspectivas

Photobucket Photobucket
O encanto de Palma? À minha frente a Catedral, atrás de mim a mafaldinha e o mar.

Regresso

Não importa os quilómetros que faço para te encontrar. O coração inquieta-se a cada metro percorrido, como se quisesse correr sozinho o resto do caminho. Não se cansa. Bate descompassado e atropela as saudades, as confissões, as memórias que tenho de ti. Não sabe parar. Bate cada vez mais, como se a pressa tornasse o caminho mais curto. Não desanima, mesmo quando o tempo nos separa. E no reencontro, ainda que imperfeito e desconcertado, salta para fora, como se quisesse ser teu.

terça-feira, 1 de abril de 2008

What happens in Palma stays in Palma*

Podia dizer que Palma é uma cidade linda e que foi bom passear a pé por aquelas ruas que parecíamos conhecer de cor. Podia falar da catedral e das Cuevas, do passeio marítimo e das bicicletas(!), das praias, dos edifícios, das praças, de cada cantinho. Mas Palma não seria a mesma sem a cumplicidade da mafaldinha, o sorriso doce da Sofia, as gargalhadas deliciosas da Flávia, as alucinações brilhantes do Micael, a inocência do Abel a jogar Uno, o Tiago a corar (e de olhos fechados) ou sem a Rita (forte e frágil) a esconder-se do turbilhão de emoções e das minhas fotografias. Um dia voltamos?
* Obrigada ao Abel pelo título
(Rita, este seria o meu comentário ao teu post, se o meu computador me deixasse comentar!)