terça-feira, 31 de maio de 2005

Dicionário abstracto

Não sei onde é que ele está, mas se o procuro num livro encontro palavras, se o procuro em ti encontro significado.

segunda-feira, 30 de maio de 2005

Depois de mais um episódio

de Desperate Housewives, há uma pergunta que se impõe:

Who the hell is Isabel Fajardo?

Já agora, fiz o teste que está na web e o resultado foi o aquele que eu já estava à espera: sou a Susan. Grande novidade!

sábado, 28 de maio de 2005

Reflexões tardias

Quando nos vemos pela oitava (ou centésima) vez arrastados para um triângulo amoroso e somos demasiado correctos para não nos afastarmos, será que é estupidez ou apenas tendência para o abismo?

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Legenda de um coração

Por que razão o mais importante é sempre aquilo que ficou por dizer?

quinta-feira, 26 de maio de 2005

Eu e as minhas ideias estapafúrdias

Ao rever Os Amigos de Gaspar (lembram-se disto?) na RTP Memória, pareceu-me óbvia a possibilidade de o Zé Diogo Quintela se inspirar no guarda Serôdio cada vez que tem de fazer de polícia no Gato Fedorento.

quarta-feira, 25 de maio de 2005

Desporto - segundo Gui

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(Enquanto benfiquista estou exultante, obviamente!)

Desilusão

Ouvir alguém chamar o meu nome na rua, não reconhecer a pessoa e descobrir que afinal é aquele antigo colega de liceu que um dia foi giraço. Se em oito anos um rapaz jeitoso pode transformar-se naquilo, desconfio que o melhor será deixar de esperar pelo meu príncipe encantado, ou ainda corro o risco de ele chegar até mim já velho e acabado.

Recordações

Ao comentar dos nossos projectos de viagens prolongadas quase todos nos pedem para fazer parte da bagagem, mas apenas alguns encontram coragem para nos implorar que fiquemos.

terça-feira, 24 de maio de 2005

Ahhhh e tal

Diz que há um blog que fez ontem um ano.

(Se estão a perguntar pelas miúdas, há uma que continua desmaiada porque nunca acreditou que isto durasse tanto e a outra ainda não voltou dos festejos. Qual é qual? Fica à vossa consideração.)

sexta-feira, 20 de maio de 2005

Sobre as pessoas

Só lhe vemos as qualidades. Quando finalmente encaramos os defeitos que sempre lá estiveram, mas aos quais nunca quisemos dar importância, já é demasiado tarde.

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Portalegre em Festa!

É desta que eu vou ver o Rui Veloso ao vivo.
Este ano os espectáculos não são no centro da cidade, que continua em polvorosa por causa dos cerca de 100 dias que faltam para acabar o programa Polis, mas sim no Recinto da Feira. Os dois jardins onde tudo costuma ter lugar, estão estilo campo de guerra, mas dentro de algum tempo reaparecerão muito mais bonitos ainda (quero acreditar).
Gosto desta época do ano, principalmente porque é nesta altura que muitos portalegresenses voltam à terrinha e podemos reencontrar amigos de longa data e matar saudades da infância e adolescência.
Acabaram por agora as notícias locais que este fim-de-semana são inevitáveis.

Jouyeux anniversaire

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Em dias como hoje as palavras são excessivas quando ditas de longe, a vontade de estar pertinho dói, mas na impossibilidade de to dizer cara a cara, aqui ficam os nossos maiores desejos de que sejas muito feliz.

Jessica & mafaldinha

quarta-feira, 18 de maio de 2005

Dás-me uma mãozinha?

Com uma mão secam-se lágrimas, com duas sossega-se um coração.

terça-feira, 17 de maio de 2005

Métodos de persuasão

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Tentam tudo, TUDO, mas uma sopófoba sempre sofrerá de sopofobia, é inevitável!
Nem com miminhos lá vão.

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segunda-feira, 16 de maio de 2005

Lei da compensação

Acordar sempre sem saber o que sonhei durante a noite e passar os dias a sonhar acordada.

domingo, 15 de maio de 2005

As coisas em que reparo a ver o Herman

O fungo verde alastra no cabelo da vizinha que canta o hino do Sporting como se não houvesse amanhã.

Ok, era só para partilhar isto com alguém.
In your eyes I get lost (/lust), I get washed away. *
Uma pronúncia menos habitual desvenda que em inglês o caminho que se percorre da luxúria à perdição é o simples fechar de uma circunferência.
Certo é que o original da canção ganha em romanticismo, mas não deixa de perder em sensualidade.
* "Simply The Best", de Tina Turner (para se houvesse dúvidas)

sábado, 14 de maio de 2005

Sem título*

Era uma vez bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla para sempre.

(*Um dia ainda escrevo esta história. Já tenho princípio e fim. Só me falta um título, personagens e enredo.)

Gosto...

do cheiro da terra molhada no verão e de uma folha de hortelã esmagada entre os dedos, do som do ribeiro que corre ou da chuva a cair enquanto se está quentinho em casa, do sabor das cerezas, do toque de um pêssego e de ver a minha Serra verde em plena primavera.

quinta-feira, 12 de maio de 2005

O amor será assim?

Conheço-a há vinte anos, uma daquelas amizades que, ainda que tenhamos crescido, continua com o mesmo grau de pureza e ingenuidade típicos de quem tem seis anos. Ela tinha a avó ideal (como todas as avós), amiga e cúmplice, pronta para as nossas aventuras entre sorrisos e resmunguices. Até que há dois anos o avô morreu. As alegrias e as cumplicidades foram-se perdendo, apesar de todos os esforços para que a avó estivesse bem. Continuo a encontrá-la na rua como sempre, mas deixei de lhe ver o sorriso grande de quem tem uma família feliz. Agora, todos os dias vejo a avó mais pequenina, a desaparecer, como quem não aguenta a saudade e vai morrendo aos poucos.

Sem conteúdo


(Surpreendem-nos. Aparentemente são tudo, para logo se afirmarem nada.)

quarta-feira, 11 de maio de 2005

Aviso prévio

Se queres que faça parte dos teus sonhos eu não me oponho, mas depois não te queixes de que estavas a dormir.

Hoje

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terça-feira, 10 de maio de 2005

Herança

Sou demasiado sensível como a minha mãe e herdei do meu pai o mau-feitio, de um irmão a timidez, do outro a casmurrice. Decidi, por isso, desenvolver um ponto fraco só meu. Pelo menos na preguiça sou original.

Amitiés

Pessoas há que vêem a amizade como se de um jogo de futebol se tratasse *: têm uma equipa de titulares e depois têm outros no banco, à espera, para quando um dos "meninos de oiro" se lesione ou tenha um impedimento que lhe não permita jogar. E há outras que têm a vida tão ordenada que têm amizades de primeira e segunda, umas que defendem de capa e espada em qualquer situação (porque as acham frágeis, inocentes, com baixa auto-estima,... whatever), e outras que deixam à mercê da tempestade dando-lhes uma sopa quente de vez em quando.

Aparentemente não há diferenças entre os dois tipos de "amigos", ambos fazem uso de hierarquias para caracterizar sentimentos que por si só a elas são avessos. Para mim, há nuances que os distanciam.
Os primeiros são egoistas e egocêntricos (e sabem-no), servem-se do "craque" do momento para tornarem a sua "equipa" mais forte e descartam-no quando já não dá rendimento. Os segundos acham-se profundamente bondosos e caridosos, porque prestam um pouco da sua atenção a todos os que os rodeiam. Esquecem-se é que "estar lá" não é quando nos dá jeito a nós, é quando os outros precisam, e precisam todos (os de primeira e os de segunda).

Se querem a minha opinião (e se me fosse pedido que escolhesse), acho que prefiro os primeiros, pelos menos o calculismo que vestem é aberto e claro, ao aceitá-los no nosso seio já foi com esta condição, a de que a qualquer momento poderiamos ser postos na prateleira. Os outros enredam-nos e mimam-nos, só se revelando quando não lhes resta mais opção e, ainda assim, tentando sempre justificar a atitude com a defesa do mais fraco.

Apenas me resta uma amarga conclusão: inevitavelmente, primeiros e segundos acabarão sozinhos, porque toda a gente se cansa de aguentar subterfúgios e de ser usado

*Metáfora surripiada à minha amiga F.

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Propostas Inoportunas

No meio de uma conversa casual ele revelou-lhe que gostaria de ter alguma coisa com ela. Ela pensou nas mil maneiras de lhe (voltar a) dizer que estava apaixonada por outro, sem causar demasiados danos. E tentando aliviar a tensão do momento falou-lhe de como dessa forma ele teria mais uma miúda à perna. Com um tom doutoral ele revelou:
- Não! Tu és uma menina crescida e sabes que não seria mais do que um momento bem passado. Há demasiadas condicionantes para passar disso.
Sem ter bem a certeza porquê, ela sentiu um impulso muito forte de lhe dar uma bofetada.

Brevemente

Num cinema perto de si

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Querem fazer o vosso? Podem procurar neste site, também dá para grafittis, pedidos de resgate e uma série de outras coisas. Divirtam-se!

domingo, 8 de maio de 2005

A vingança do WC

Ontem à noite descobri o nome do programa apresentado pelo José Castelo Branco. Apercebi-me, então, que o homem é profundamente rancoroso. Tenho para mim que aquilo é uma vingançazinha contra a caricatura que o Joaquim Monchique fazia dele no Quintal dos Ranhosos. Que pior estocada do que dar a um momento televisivo de tão baixa qualidade um título que soa tanto ao apelido do outro?

TV, Domingo de manhã

Não seria possível fazerem como com os jogos de futebol e venderem os direitos de transmissão das missas de domingo a só um canal de TV?

sexta-feira, 6 de maio de 2005

25 Momentos na História da Blogosfera

Dêem lá um salto para ver como se começa a escrever a História de um fenómeno, como diz a Gotinha.

E reparem como há um mocinho carismático que aparece num dos quadradinhos ;)

É impressionante...

... como determinados acontecimentos muito esperados, com o passar do tempo, acabam desprovidos de significado.

Paixões

Quantas vezes damos por nós a pensar o que foi que nos empurrou para uma determinada paixão. Damos voltas e voltas à cabeça, pesamos prós e contras, pomos em jogo uma série de variáveis, apenas para, inevitavelmente, não conseguirmos retirar de tanto raciocínio um resultado válido. Podem ser tantos os caminhos que nos levam à montanha-russa das emoções: uma palavra, um olhar, um toque, um cheiro...
Continuo a questionar-me acerca do início de cada um dos meus enamoramentos, mas há um que eu sei precisamente onde começou. A minha adoração pelos coalas chegou-me através da televisão, de uma série de desenhos animados para ser mais precisa. Chamava-se Mofli - El Último Koala e era a razão de eu chegar sempre atrasada às aulas de quarta-feira na Alliance Française - ouvia o ralhete e calava-me, segura de que aquela francesa insensível nunca entenderia veleidades amorosas como esta.

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Se quiserem ouvir a canção e ver o genérico é só carregar na imagem que está no link para a Televisión Española. Irra, como ficava na cabeça aquela canção, eram dias e dias a cantar o mesmo.

quinta-feira, 5 de maio de 2005

Pinga amor

É uma torneirinha, pequenina e vermelha. De vez em quando pinga, pinga, pinga um pouco mais. Pinga amor porque alguém abriu o coração e deixou cair uma gotinha e outra e outra do que tinha lá dentro. Mesmo que ninguém venha cuidar do coração, ele continua a pingar, a pingar. Mas quem vier tratar dele, só vai fazê-lo pingar mais e mais. É que o coração é uma torneirinha que nunca se fecha, vai pingando, pingando, pingando.

quarta-feira, 4 de maio de 2005

"Só possuímos para sempre aquilo que perdemos." - Al Berto *

Esta frase inquieta-me. Será que só conseguimos ter, verdadeiramente, aquilo que guardamos na memória? Será que apenas nos apercebemos da importância daquilo que deixou de ser nosso?
Se assim é, então isto quer dizer que quando temos algo connosco não lhe damos o devido valor e só posteriormente é que lhe prestamos atenção (às vezes demasiada). Quando esta reflexão entra no âmbito das relações pessoais assume uma proporção ainda mais assustadora. Fazendo parte de uma amizade, por mais pura e bonita que ela seja, mais tarde ou mais cedo acabamos por relegar esse sentimento para um segundo plano, ou porque fizemos um novo amigo, ou porque nos integrámos num novo grupo ou apenas porque nos sentimos tão seguros da fidelidade do outro que pensamos nunca o poder perder. No dia em que esse amigo se farta de não nos ouvir, de ser sempre ele o que nos procura, de ser o ombro onde choramos os nossos problemas mas apenas mais um quando queremos partilhar alegrias; no dia em que esse amigo se afasta, sentimos-lhe a falta como nunca antes e queremos recuperar aquilo que deixámos definhar por incúria. Tudo se pode aplicar também ao amor que, sem saber porquê, acabou. Anos depois, ainda estamos a pensar como poderia ter sido, ainda nos custa vê-lo(a) ou ouvi-lo(a), principalmente porque sabemos que fomos nós os culpados de o(a) deixar escapar.
Não se consegue remediar o passado, no entanto podemos preservar o agora, tendo sempre em mente que nada é eterno e que há que cuidar o que/quem queremos manter ao nosso lado.

* Um poeta que me marcou não pelo que li mas pelo que ouvi. Tive contacto com este autor através de uma entrevista de rádio que continuo a manter gravada numa velhinha cassete.

terça-feira, 3 de maio de 2005

Dicionário

Amor, s. m. Afeição profunda a uma pessoa. Procurei em vários dicionários o que é o Amor. Não encontrei consenso. Possivelmente porque cada pessoa sente de maneira diferente e assim será cada definição. Fixei-me nesta, porque às vezes não nos lembramos que o Amor pode ser apenas unilateral. Mas mesmo com tantas definições continuo sem saber o seu verdadeiro significado. Talvez o tenha procurado no lugar errado.

segunda-feira, 2 de maio de 2005

Amar Não Acaba

A voracidade com que leio os livros do Frederico Lourenço é inversamente proporcional à velocidade a que os ponteiros do relógio se moviam nas aulas dele.

domingo, 1 de maio de 2005

Gargalhadas. Muitas. Tantas que fazem doer a barriga, ir às lágrimas e perder o ar. É disso que tenho saudades.

Em busca da imperfeição

Que encanto vejo eu nos defeitos dos outros para gostar tanto deles e os querer para mim?