sábado, 30 de abril de 2005
sexta-feira, 29 de abril de 2005
Bandas Sonoras Ideais
É madrugada ou é alucinação,
Estrelas de mil cores, extasy ou paixão.
Hmmm, esse odor traz tanta saudade,
Mata-me de amor, dá-me liberdade,
Deixa-me voar, cantar e [não] adormecer.
Canções que nos fazem reviver momentos e sonhos. Enquanto duram ajudam a esquecer as incertezas e põem os corações a bater a um ritmo compassado, estejam perto ou longe.
Hoje tenho-te comigo...
Mais um elo na cadeia literária
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
m: Apesar de não saber o que é o Fahrenheit esse, se pudesse ser um livro gostava de ser o Alta Fidelidade do Nick Hornby, pelo sentido de humor e a fluência da escrita. Mas pensando bem, qualquer um com um final feliz, sou uma romântica incurável e pirosa.
J: Também não sei que coisa é essa do Fahrenheit 451 (há por aí alguma alminha iluminada que me explique?), mas gostava de ser A Ilustre Casa de Ramires do Eça de Queiroz. Além da sátira política absolutamente actual e do sentido de humor, fascina-me o percurso da personagem principal, que vagueia entre o direito, a política e a escrita, e se esconde entre a falta de coragem, a falta de talento e a falta de escrúpulos, para no fim se afirmar exactamente o contrário daquilo que esperávamos.
Já alguma vez ficaste apanhadinha por uma personagem de ficção?
m: Claro que sim. O Athos, o incontornável João da Ega e os Darcy (Fitzwilliam e Mark).
J: Não resistiria ao meu Gonçalo Mendes Ramires se ele existisse de verdade. Continuo tão apaixonada por ele como no primeiro dia em que peguei n'A Ilustre Casa de Ramires, já lá vão alguns anos.
Qual foi o último livro que compraste?
m: Já foi há tanto tempo, acho que foram livros de exercícios de Português para as minhas aulas e o Código Da Vinci para o meu pai. Porque eu agora não compro, assalto a biblioteca da Jess.
J: Comprei o Anjos e Demónios do Dan Brown para a minha Mãe e o Saturday do Ian McEwan para mim.
Qual foi o último livro que leste?
m: Bridget Jones The Edge of Reason de Helen Fielding.
J: Anjos e Demónios, precisamente, emprestado pela minha mãe, que por sinal gostou muito. Eu não gostei tanto quanto ela e ainda por cima descobri rapidamente quem era o mau da fita.
Que livro estás a ler?
m: Como se pode ver na barra lateral, a Obra Poética do David Mourão-Ferreira. A ler bem devagarinho para saborear ao máximo.
J: Saturday do Ian McEwan. Já era tempo de voltar a um dos meus escritores preferidos.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
m: Levava o meu Principezinho, Os Maias (que gosto sempre de reler), O Amor em Tempos de Cólera de García Márquez, o Mais Que Perfeito da Clara Pinto Correia e as Obras Completas do Oscar Wilde (que eu tenho num só livro por isso não me digam que não conta).
J: Em vez de cinco livros, não podia ser cinco autores? É que esta história da ilha deserta parece-me que é coisa para durar algum tempo até que consigamos fugir ou ser salvos ou whatever (estou a lembrar-me do pobre do Tom Hanks). Por isso levava as obras completas do Eça, do Lobo Antunes, do Jorge de Sena, do Nick Hornby e do Ian McEwan. Acho que tinha com que me entreter durante uns tempos.
A quem vais passar este testemunho (3) e porquê?
m & J: Aos Marretas, ao Lourenço e à Inês, se vos apetecer. Porque sim.
m: Apesar de não saber o que é o Fahrenheit esse, se pudesse ser um livro gostava de ser o Alta Fidelidade do Nick Hornby, pelo sentido de humor e a fluência da escrita. Mas pensando bem, qualquer um com um final feliz, sou uma romântica incurável e pirosa.
J: Também não sei que coisa é essa do Fahrenheit 451 (há por aí alguma alminha iluminada que me explique?), mas gostava de ser A Ilustre Casa de Ramires do Eça de Queiroz. Além da sátira política absolutamente actual e do sentido de humor, fascina-me o percurso da personagem principal, que vagueia entre o direito, a política e a escrita, e se esconde entre a falta de coragem, a falta de talento e a falta de escrúpulos, para no fim se afirmar exactamente o contrário daquilo que esperávamos.
Já alguma vez ficaste apanhadinha por uma personagem de ficção?
m: Claro que sim. O Athos, o incontornável João da Ega e os Darcy (Fitzwilliam e Mark).
J: Não resistiria ao meu Gonçalo Mendes Ramires se ele existisse de verdade. Continuo tão apaixonada por ele como no primeiro dia em que peguei n'A Ilustre Casa de Ramires, já lá vão alguns anos.
Qual foi o último livro que compraste?
m: Já foi há tanto tempo, acho que foram livros de exercícios de Português para as minhas aulas e o Código Da Vinci para o meu pai. Porque eu agora não compro, assalto a biblioteca da Jess.
J: Comprei o Anjos e Demónios do Dan Brown para a minha Mãe e o Saturday do Ian McEwan para mim.
Qual foi o último livro que leste?
m: Bridget Jones The Edge of Reason de Helen Fielding.
J: Anjos e Demónios, precisamente, emprestado pela minha mãe, que por sinal gostou muito. Eu não gostei tanto quanto ela e ainda por cima descobri rapidamente quem era o mau da fita.
Que livro estás a ler?
m: Como se pode ver na barra lateral, a Obra Poética do David Mourão-Ferreira. A ler bem devagarinho para saborear ao máximo.
J: Saturday do Ian McEwan. Já era tempo de voltar a um dos meus escritores preferidos.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
m: Levava o meu Principezinho, Os Maias (que gosto sempre de reler), O Amor em Tempos de Cólera de García Márquez, o Mais Que Perfeito da Clara Pinto Correia e as Obras Completas do Oscar Wilde (que eu tenho num só livro por isso não me digam que não conta).
J: Em vez de cinco livros, não podia ser cinco autores? É que esta história da ilha deserta parece-me que é coisa para durar algum tempo até que consigamos fugir ou ser salvos ou whatever (estou a lembrar-me do pobre do Tom Hanks). Por isso levava as obras completas do Eça, do Lobo Antunes, do Jorge de Sena, do Nick Hornby e do Ian McEwan. Acho que tinha com que me entreter durante uns tempos.
A quem vais passar este testemunho (3) e porquê?
m & J: Aos Marretas, ao Lourenço e à Inês, se vos apetecer. Porque sim.
quinta-feira, 28 de abril de 2005
Being a friend
Não peço conselhos a ninguém. Também não costumo dá-los. Diz o ditado "se os conselhos fossem bons não se davam, vendiam-se". Na verdade, acho que muito pouca gente poderia ganhar dinheiro se de facto vendesse conselhos. Eu não ganharia um cêntimo. Mas ainda que aconselhar seja uma característica inata do amigo, mais do que um conselho, aquilo que espero de um amigo é que saiba ouvir. E se depois de chorar ele souber como ajudar, não será preciso pedir-lhe que me aconselhe.
Frage
Pergunto-me o que leva duas pessoas a interessarem-se tão pouco pelo que passa fora do seu mundinho que, durante o tempo que dura um jantar, nem se dão ao trabalho de perguntar o que se passa na vida de uma "amiga" que não viam há meses. Será verdadeiramente desinteresse ou apenas puro egoismo?
quarta-feira, 27 de abril de 2005
Assembleia Geral
Como já tinha dito por aqui, fui este fim-de-semana a Madrid à Assembleia do Clube de Fãs a que pertenço. Cada dia tenho mais a certeza de que não me enganei ao decidir ser "chenoista". Foram umas horas de divertimento e seriedade, partilha, alegria, reencontro, amizade... 300 pessoas juntas por uma "devoção" sincera e para tentar melhorar sempre, aquilo que já é tão organizado e completo. E ela esteve ali connosco, durante a reunião e o almoço que se seguiu. Não seriam muitos os que retirariam horas da sua vida privada para as partilhar com admiradores.
Mamma Mia
Domingo, 24 de Abril. 19 horas. Teatro Lope de Vega, Madrid.
Numa ilha grega, uma jovem envia 3 convites de casamento a 3 desconhecidos. Sofi tem um sonho, conhecer-se melhor ao descobrir o pai e ser por ele entregue no altar.
Em linhas gerais é esta a história de Mamma Mia, mas esta sinopse não diz nada de um musical que ordenando as canções dos ABBA para fazer avançar a acção, funciona como um jogo de espelhos e como descoberta de que só nos podemos encontrar no que sabemos, já que nenhum mistério genético nos levará a um conhecimento mais profundo de nós mesmos.
Mas os Musicais o que têm é que nos fazer escapar do mundo e não levar-nos a filosofar. Pode não ter nem a história, nem a música mais originais, no entanto, Mamma Mia socorre-se das canções que ouvimos toda a vida para nos levar a rir, a dançar e até mesmo a chorar. As personagens actuam em grupos de 3, Sofi e duas amigas, Donna (a mãe) e duas amigas, Ski (o noivo) e dois amigos e os 3 possíveis pais. O cenário também tem 3 partes, as duas paredes móveis que se combinam para alterar o espaço e os adereços que ajudam ao reconhecimento. Uma história com um prólogo e 2 actos - 3 espaços temporais distintos - que nos remete sempre para 3 dias de um passado com 20 anos.
Sei que o espectáculo estreou ontem em Lisboa, não fui vê-lo a Madrid para me antecipar, fui porque sou uma fanática dos pormenores e a actriz principal da produção espanhola era aquela que eu queria ver no papel. E admito que chorei quando a ouvi cantar "Va todo al ganador" ("The winner takes it all"). Tal como Mamma Mia, a voz da Nina faz-me regressar a um passado muito feliz - mas isso é matéria para outro post.
Numa ilha grega, uma jovem envia 3 convites de casamento a 3 desconhecidos. Sofi tem um sonho, conhecer-se melhor ao descobrir o pai e ser por ele entregue no altar.
Em linhas gerais é esta a história de Mamma Mia, mas esta sinopse não diz nada de um musical que ordenando as canções dos ABBA para fazer avançar a acção, funciona como um jogo de espelhos e como descoberta de que só nos podemos encontrar no que sabemos, já que nenhum mistério genético nos levará a um conhecimento mais profundo de nós mesmos.
Mas os Musicais o que têm é que nos fazer escapar do mundo e não levar-nos a filosofar. Pode não ter nem a história, nem a música mais originais, no entanto, Mamma Mia socorre-se das canções que ouvimos toda a vida para nos levar a rir, a dançar e até mesmo a chorar. As personagens actuam em grupos de 3, Sofi e duas amigas, Donna (a mãe) e duas amigas, Ski (o noivo) e dois amigos e os 3 possíveis pais. O cenário também tem 3 partes, as duas paredes móveis que se combinam para alterar o espaço e os adereços que ajudam ao reconhecimento. Uma história com um prólogo e 2 actos - 3 espaços temporais distintos - que nos remete sempre para 3 dias de um passado com 20 anos.
Sei que o espectáculo estreou ontem em Lisboa, não fui vê-lo a Madrid para me antecipar, fui porque sou uma fanática dos pormenores e a actriz principal da produção espanhola era aquela que eu queria ver no papel. E admito que chorei quando a ouvi cantar "Va todo al ganador" ("The winner takes it all"). Tal como Mamma Mia, a voz da Nina faz-me regressar a um passado muito feliz - mas isso é matéria para outro post.
terça-feira, 26 de abril de 2005
Banda sonora da adolescência
Violent Femmes. Uma das primeiras bandas estrangeiras que me lembro de ouvir. Uma escolha um pouco imposta, porque aos onze ou doze anos, passada há muito a fase de ouvir A Turma do Balão Mágico, comecei a prestar atenção às bandas que os meus irmãos mais velhos ouviam. Foi o que se diz amor à primeira música. Muitas vezes não percebia sequer o que queriam dizer as canções, mas o grande encanto ao ouvi-los era esse, conseguir decifrar as letras. Vários discos (conhecidos de trás para a frente) depois, continuo a gostar daquela simplicidade.
I hope you got fat
I hope you got really fat
cause if you got really really fat
you just might want to see me come back
I hope you got fat
I don't care, I don't care
ah how heavy or how skinny
I don't care, I don't care
ah how heavy or how skinny
just gimme gimme some some
ah some some something to love
A little extra weight could never look
no nicer on nobody else but you
and I could always use a little bit more to hold on to
and if I get a fright in the middle of the night I'll cling to you
I hope you got fat
I hope you got truly fat
cause if you got really FAT FAT FAT
you just might want to see me come back
I hope you got fat
Violent Femmes, 3
Mentira
Todos os dias tentas envolver-me na tua teia. Cada dia queres prender-me um pouco mais, sem que te apercebas que cada dia me tens um pouco mais longe.
sábado, 23 de abril de 2005
"My life is about keeping one step ahead" *
José Mourinho faz anúncio para a American Express, com realização de Martin Scorcese. Realmente, não é para todos.
Está aqui, para os interessados.
* Anúncio da American Express
Está aqui, para os interessados.
* Anúncio da American Express
O meu livro preferido? *
Não posso escolher um. Podia dizer A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queiroz ou O Físico Prodigioso, de Jorge de Sena ou Atonement, de Ian McEwan ou About a boy, de Nick Hornby... Mas também não posso fazer uma lista.
* Dia Mundial do Livro
* Dia Mundial do Livro
?
Subitamente, apaixonamo-nos por alguém em segredo. Conhecemos-lhe de cor os olhos, o sorriso, as mãos, a voz, mas nem sequer nos lembramos de apreciar aquilo que, geralmente, reparamos em qualquer homem bonito. Será que ele tem um traseiro jeitoso?
sexta-feira, 22 de abril de 2005
quinta-feira, 21 de abril de 2005
Porque é que eu evito a Rodoviária Nacional
Depois de 5 anos de viagens regulares nesta empresa (fora as viagens para férias com a avó e afins) decidi comprar carro. Quero deixar claro que não gosto de conduzir.
Hoje, com a TV ligada, ouvi soar a canção portuguesa que mais medo me provoca "Anel de Noivado" do Trio Odemira. E tudo isto tem um sentido... não, ainda não estou pronta para internamento.
Foram muitas as histórias notáveis que presenciei dentro de camionetas da Rodoviária Nacional, desde insuportáveis campanhas eleitorais a um motorista que acordava os passageiros com um muito simpático "Ó amigalhaço...", passando por um outro motorista que atirou com um jipe, e respectiva condutora, de encontro a uns eucaliptos por não a querer deixar ultrapassar e que ficou tão nervoso, com os seus 70 anos bem puxados, que levámos 2horas a deixar a recta do Infantado. Camionetas que avariavam e os passageiros sem forma de chegar ao destino, e com horários para cumprir, era obrigados de viajar em pé ou sentados nas escadas, e até mesmo um que ao não acertar com a entrada da estação em Portalegre estragou o sistema eléctrico do dito meio de transporte e fez com que 50 passageiros ficassem retidos sem poder ir para casa durante quase meia hora. Mas isto não é nada. Não senhores. Nada é pior do que fazer uma viagem em que o condutor ouvia sem cessar a acima citada canção do trio alentejano (rebobinava a cassete e voltava a tortura) durante mais de hora e meia. Isso, sim, é o inferno!
Hoje, com a TV ligada, ouvi soar a canção portuguesa que mais medo me provoca "Anel de Noivado" do Trio Odemira. E tudo isto tem um sentido... não, ainda não estou pronta para internamento.
Foram muitas as histórias notáveis que presenciei dentro de camionetas da Rodoviária Nacional, desde insuportáveis campanhas eleitorais a um motorista que acordava os passageiros com um muito simpático "Ó amigalhaço...", passando por um outro motorista que atirou com um jipe, e respectiva condutora, de encontro a uns eucaliptos por não a querer deixar ultrapassar e que ficou tão nervoso, com os seus 70 anos bem puxados, que levámos 2horas a deixar a recta do Infantado. Camionetas que avariavam e os passageiros sem forma de chegar ao destino, e com horários para cumprir, era obrigados de viajar em pé ou sentados nas escadas, e até mesmo um que ao não acertar com a entrada da estação em Portalegre estragou o sistema eléctrico do dito meio de transporte e fez com que 50 passageiros ficassem retidos sem poder ir para casa durante quase meia hora. Mas isto não é nada. Não senhores. Nada é pior do que fazer uma viagem em que o condutor ouvia sem cessar a acima citada canção do trio alentejano (rebobinava a cassete e voltava a tortura) durante mais de hora e meia. Isso, sim, é o inferno!
Finalmente
Acabei a base de dados dos meus Cds. 260 mais coisa menos coisa. Tenho que parar com esta mania de comprar música ou qualquer dia não tenho espaço para mim em casa.
quarta-feira, 20 de abril de 2005
É uma verdade universalmente reconhecida
que sensualidade e beleza podiam ser meras metáforas para Anissina e Peizerat.
Achas bem?
Parece-te correcto dares-me uma noite de insónias e só me tocares de manhã cedo, quando já estava a desesperar?
terça-feira, 19 de abril de 2005
Há momentos em que me apetece render-me ao inimigo. Dizer-lhe que não quero continuar uma luta para ganhar já não sei o quê. Mas se o corpo desiste, o inimigo insiste e já não sei a que armas recorrer para me defender. Tudo o que tenho é um coração fraco. E um coração exausto é manifestamente pouco para me salvar.
segunda-feira, 18 de abril de 2005
Querido
Pode ser adjectivo que se guarda no coração, ou simplesmente particípio passado de um sentimento acabado.
Momentos Memoráveis na TV
O Pedro está a fazer uma compilação de momentos marcantes na TV, achei por bem dar o meu contributo (não que ele o leia, logicamente) e peço os vossos também. É uma coisa divertida e todos nos lembramos de uma gaffe ou de um acontecimento especial na nossa televisão. Para além das situações mencionadas pelo Pedro, quem não se lembra...
1. da queda de balão de uma repórter da RTP (que não voltou a aparecer, I wonder why?), em que a câmara não ficou apontada para o ângulo mais adequado, seguida pelas gargalhadas imparáveis de José Rodrigues dos Santos.
2. do momento em que Herman José, no Herman Enciclopédia, não consegue concentrar-se e parar de rir sempre que tem que proferir a frase "Não pirilamparás a mulher do próximo".
3. dos trinta segundos, já aqui referidos pela Jessica, em que a Célia Lawson se viu com o decote "aumentado" no programa Portugal no Coração.
1. da queda de balão de uma repórter da RTP (que não voltou a aparecer, I wonder why?), em que a câmara não ficou apontada para o ângulo mais adequado, seguida pelas gargalhadas imparáveis de José Rodrigues dos Santos.
2. do momento em que Herman José, no Herman Enciclopédia, não consegue concentrar-se e parar de rir sempre que tem que proferir a frase "Não pirilamparás a mulher do próximo".
3. dos trinta segundos, já aqui referidos pela Jessica, em que a Célia Lawson se viu com o decote "aumentado" no programa Portugal no Coração.
domingo, 17 de abril de 2005
Sheriff of Nottingham
Haverá um mau mais delicioso?
Sempre me fascinaram os maus da fita, parecem-me muito mais saborosos do que os meninos bonzinhos, e este Sheriff do Alan Rickman é a perversão materializada. Acaba por salvar um filme mediano, com um Robin Hood, no mínimo, questionável.
A mim conquistou-me assim:
Sheriff of Nottingham: Do you mind, Locksley? We've just been married. (Cena em que Robin entra pela janela para resgatar Lady Marian que tinha sido forçada a casar.)
Sempre me fascinaram os maus da fita, parecem-me muito mais saborosos do que os meninos bonzinhos, e este Sheriff do Alan Rickman é a perversão materializada. Acaba por salvar um filme mediano, com um Robin Hood, no mínimo, questionável.
A mim conquistou-me assim:
Sheriff of Nottingham: Do you mind, Locksley? We've just been married. (Cena em que Robin entra pela janela para resgatar Lady Marian que tinha sido forçada a casar.)
Efemeridade
Em pequena, nada me fascinava mais do que as bolas de sabão. Podia estar horas, à janela, a vê-las sair do aro enquanto eu soprava, subir um bocadinho no ar, adquirir todas as cores do arco-íris e depois cair bem devagar em direcção ao chão até rebentarem.
Agora parece-me tão triste essa beleza que se dilui se a tentamos tocar.
sexta-feira, 15 de abril de 2005
Vícios maléficos de uma sobrinha pestinha
Estado em que fico depois de ver esses bonecos demoníacos chamados Tweenies quatro vezes seguidas:
Violenta, capaz de fazer muito mal aos parvos que inventaram aquilo.
quinta-feira, 14 de abril de 2005
Post para o leitor guloso
Só digo assim: de 15 a 17 de Abril - V Feira de Doçaria Conventual de Portalegre.
Mitologia Quotidiana
O "meu" Ulisses não luta em Tróia, não se arrisca em busca de fama nem glória e nunca se perdeu no mar. Ele procura encontrar-se e anseia por aventuras que o façam crescer.
Entretanto, eu teço num tear de sonhos o mais feliz padrão. Com linhas de paciência enredo a realidade, afasto avanços, calco crenças e aperto a malha. Os nós não me assustam - para aperfeiçoar há sempre tempo. E à noite, quando ninguém pode ver, encho o coração de fé e fecho os olhos. Só pelo tacto, desfaço os pontos para que o fim seja quando ele decidir.
Duvido... interrogo-me... chego a perder o ânimo, mas quando Morfeu me supera e a imagem mais amada me invade, recarrego energias e volto a acreditar.
Cada dia cresce o tecido e cada noite o desteço. Esta Penélope vive pela persistência dos amantes. A espera faz-se curta quando se é corredor de fundo.
quarta-feira, 13 de abril de 2005
Garfield Day
Quero ter um dia de gato e dormiiiiiiiiiiiiiir. Ter sonhinhos bons e sorridentes.
Hoje (ou amanhã) até da lasanha abdico.
(O telefone já parava de tocar.)
terça-feira, 12 de abril de 2005
segunda-feira, 11 de abril de 2005
Mental note
Um dia conto-vos como acredito que a personagem Dona Rosette da Maria Rueff é na realidade a minha Tia Maria.
domingo, 10 de abril de 2005
Inevitabilidades
O barquinho apercebeu-se, ao fim de anos de viagem solitária, que tinha encontrado um porto. Fez uma aproximação e ao contrário do que estava habituado sentiu um abraço. Foi ficando. Ali sentia-se em casa, não lhe apetecia voltar ao trilho sem rumo de antigamente. As tempestades faziam-no repensar se aquele seria o lar que tinha sonhado, mas não tinha coragem de se afastar, o que recebia era muito mais positivo do que um trovão ou um relâmpago ocasionais. E ele sabia o seu lugar, sabia que havia barcos mais antigos e mais importantes, mas sentia sempre que a onda de carinho que o envolvia não seria afectada.
Um dia, depois do "boa noite" diário, do sorriso ternurento e da carícia na proa, entendeu que tinha que zarpar. O afastamento era inevitável ainda que magoasse demasiado. Talvez um dia voltasse àquele porto, agora precisava de procurar mais, o que recebia já não era suficiente. "Talvez um dia", continuava a pensar enquanto navegava de mansinho para não acordar ninguém.
sábado, 9 de abril de 2005
Ainda David
Pele
Quem foi que à tua pele conferiu esse papel
de mais que a tua pele ser pele da minha pele
David Mourão-Ferreira
Quem foi que à tua pele conferiu esse papel
de mais que a tua pele ser pele da minha pele
David Mourão-Ferreira
sexta-feira, 8 de abril de 2005
A importância de usar óculos
O Super-homem nunca foi o meu estilo de herói - sempre fui mais do tipo Indiana Jones - mas havia uma coisa que, desde que eu era pequenina, me fazia achar esta personagem ridícula. Enganam-se não são as cuecas vermelhas por fora do fatinho de lycra, isso nunca me perturbou particularmente (aliás sempre gostei do Miguel Bosé e naquela época o homem só vestia lycra), o que me provocava estranheza era como é que um par de óculos fazia com que ninguém o reconhecesse, nem a própria Lois Lane. Pensava eu, pelo menos o Batman, o Homem-aranha e o Zorro usam máscaras.
(imagens daqui)
Até que depois de mais de 10 anos a usar óculos, aderi às lentes de contacto. Passei a compreender a coerência da história do Super-homem, também eu deixei de ser reconhecida por algumas das pessoas que me viram crescer.
quinta-feira, 7 de abril de 2005
Sobre os livros
Acontece-me muitas vezes chorar com um livro. A primeira vez que me lembro de ter chorado a ler foi com o Amor de Perdição. Mais do que o Simão e a Teresa, comovia-me a história da Mariana. Há cerca de um ano, chorei com a história Do Amor e Outros Demónios. Não sei se isto acontece com outras pessoas, mas a verdade é que, às vezes, nem no cinema consigo segurar as lágrimas. Por isso, se algum dia me virem no metro, sentada a devorar as páginas do meu livro, sem conseguir controlar o choro, não se espantem. Posso sempre disfarçar, desculpar-me com a luz e dizer os meus olhos são muito sensíveis.
quarta-feira, 6 de abril de 2005
Touché!
Sin miedo a nada
Me muero por suplicarte que no te vayas mi vida
me muero por escucharte decir las cosas que nunca digas
mas me callo y te marchas
aun tengo la esperanza de ser capaz algun dia
de no esconder la heridas que me duelen
al pensar que te voy queriendo cada dia un poco mas
cuanto tiempo vamos a esperar.
Me muero por abrazarte y que me abrazes tan fuerte
me muero por divertirte y que me beses cuando despierte
acomodado en tu pecho hasta que el sol aparezca
me voy perdiendo en tu aroma
me voy perdiendo en tus labios que se acercan
susurrando palabras que llegan
a este pobre corazon
voy sintiendo el fuego en mi interior.
Me muero por conocerte saber que es lo que piensas
abrir todas tus puertas y vencer esas tormentas
que nos quieran abatir sembrar en tus ojos mi mirada
cantar contigo al alba
besarnos hasta desgastarnos nuestros labios
y ver en tu rostro cada dia crecer esa semilla
crear, soñar, dejar todo surgir aparcando el miedo a sufrir.
Me muero por explicarte lo que pasa por mi mente
me muero por intrigarte
y seguir siendo capaz de sorprenderte
sentir cada dia ese flechazo
al verte que mas dara lo que diga
que mas dara lo que piensen si estoy loca es cosa mia
y ahora vuelvo a mirar el mundo a mi favor
vuelvo a ver brillar la luz del sol.
Me muero por conocerte...
Desconheço a musa deste rapazinho, mas ele diz assim tudo o que uma mulher gostaria ouvir. Recordaram-me a canção há pouco tempo, lembrei-me de que tenho o cd. Fui ouvir e continuo a sentir o arrepio do primeiro dia.
Era só isto.
I.M. slow
Não chega a ser uma filosofia para mim. Na verdade, sou uma perfeita azelha no que toca a escrever com rapidez. Escrever um sms é um drama para mim, demoro-me meia hora com a mensagem mais simples. No messenger não deixa de ser diferente. Só consigo falar com duas pessoas ao mesmo tempo, quando aparece uma terceira há sempre alguém que eu tenho de despachar. No dia em que seis pessoas resolveram conversar comigo à mesma hora compreendi as minhas limitações e desliguei o computador. No entanto, descobri há dois dias que há uma coisa mais difícil do que falar com mais de duas pessoas no messenger: falar com uma pessoa portuguesa e outra espanhola. És a minha super-bonequinha-heroína, mafaldinha. Como é que consegues?
terça-feira, 5 de abril de 2005
Propriedade privada
Não são minhas as ideias. Não serão minhas também as palavras. Mas se te conto o que aqui escrevo é porque o senti. Serei egoísta por acreditar que só eu posso sentir assim?
SMS - S.O.S.
Sic Portátil lança serviço SMS Mourinho
Srs. Peseiro, Trappatoni e Couceiro, ainda há esperança!
Resta saber se ele responde a todas as perguntas...
Srs. Peseiro, Trappatoni e Couceiro, ainda há esperança!
Resta saber se ele responde a todas as perguntas...
segunda-feira, 4 de abril de 2005
Cúmulo da desagradabilidade
- 'Tou?
- Olá!
- Olha estou a telefonar porque me vou casar e vinha perguntar-te para onde devo mandar o convite.
- Ah sim, vais casar!? Então porquê? Estás grávida?
- Olá!
- Olha estou a telefonar porque me vou casar e vinha perguntar-te para onde devo mandar o convite.
- Ah sim, vais casar!? Então porquê? Estás grávida?
Saias
Há até aos pés, pelo meio da perna, por baixo ou por cima do joelho, curtas ou minis.
Uma coisa que me inquieta é a dificuldade de aceitação para as outras mulheres que tem uma mulher que use saias com regularidade.
Eu sempre usei saias, gosto delas bem curtas e para dizer a verdade é a peça de roupa que mais prazer me dá comprar. Toda a vida tive que ouvir comentários desagradáveis como "descarada", "lá vem ela despida", "provocadora" e outras preciosidades do género. Para dizer a verdade há uns dois anos ou assim, estes comentários começaram a fazer mossa. Comecei por deixar de usar as saias mais curtas, e neste momento é questão que já nem equaciono quando estou a escolher o que vestir. E custa-me. Irrita-me saber que cedi à estupidez de gente que talvez tenha falsos pudores, talvez não tenha pernas para mostrar e sinta inveja de quem as tem, ou apenas ache muita gracinha a dizer estas enormidades.
Uma coisa que me inquieta é a dificuldade de aceitação para as outras mulheres que tem uma mulher que use saias com regularidade.
Eu sempre usei saias, gosto delas bem curtas e para dizer a verdade é a peça de roupa que mais prazer me dá comprar. Toda a vida tive que ouvir comentários desagradáveis como "descarada", "lá vem ela despida", "provocadora" e outras preciosidades do género. Para dizer a verdade há uns dois anos ou assim, estes comentários começaram a fazer mossa. Comecei por deixar de usar as saias mais curtas, e neste momento é questão que já nem equaciono quando estou a escolher o que vestir. E custa-me. Irrita-me saber que cedi à estupidez de gente que talvez tenha falsos pudores, talvez não tenha pernas para mostrar e sinta inveja de quem as tem, ou apenas ache muita gracinha a dizer estas enormidades.
Antes da emancipação o estranho era usar calças, acho positivo que tenhamos podido apropriar-nos desta comodidade que já foi exclusivamente masculina, no entanto isso não dá o direito a ninguém de ofender quem se sente bem vestindo-se de outra maneira.
Depois deste exorcismo espero poder dizer de novo: Viva as saias! Viva os vestidos!
"Só se vê bem com o coração" *
Fenómeno que nunca entendi foi o das grouppies. Via aqueles filmes antigos sobre os Beatles e tudo me parecia ridículo e exagerado. E assim media todos os fãs de qualquer artista. Imaginava-os sempre aos gritos no meio da rua, a arrancar cabelos, a desmaiar e a fazer o que fosse necessário para chamar a atenção.
Até que me bateu à porta. Sim, no verão de 2002 decidi fazer-me sócia de um Clube de Fãs. O que me levou a tal? É simples, a artista em questão. Parecia-me (e parece-me) diferente de tudo aquilo com que me tinha deparado até esse momento. Tem tudo - voz, carisma, personalidade, carácter, magnetismo, força, doçura e simplicidade. E bom gosto, um extremo bom gosto musical.
Depois de ter aderido ao mar das t-shirts vermelhas, tornei-me numa pessoa melhor. Sou mais tolerante, mais compreensiva e mais paciente; defendo o que acredito com unhas e dentes (como sempre) mas tenho menos preconceitos. Ganhei amigos por todo o mundo. Tive experiências inesquecíveis, fui a concertos que vou guardar dentro de mim sempre e conheci sítios que nunca imaginei visitar.
Este mês vou a uma Assembleia Geral para discutir questões e resolver problemas. Para mim ser fã é um trabalho árduo e generoso, cada vitória e cada prémio do nosso "ídolo" é um bocadinho nosso também, que ele/a nos reconheça o empenho e a devoção com carinho é a maior recompensa. Vou continuar a batalhar por esta pessoa em quem acredito. Já conseguimos tanto... concertos com milhares de pessoas, programas de tv, lançamento de discos, e muito mais vamos atingir. Ela merece.
Agora riam-se um bocado e achem-me ridícula (como eu fazia antes em relação aos outros), mas aquilo que ganhei com tudo isto, ninguém mo pode tirar. O Essencial é aquilo nos faz felizes!
Até que me bateu à porta. Sim, no verão de 2002 decidi fazer-me sócia de um Clube de Fãs. O que me levou a tal? É simples, a artista em questão. Parecia-me (e parece-me) diferente de tudo aquilo com que me tinha deparado até esse momento. Tem tudo - voz, carisma, personalidade, carácter, magnetismo, força, doçura e simplicidade. E bom gosto, um extremo bom gosto musical.
Depois de ter aderido ao mar das t-shirts vermelhas, tornei-me numa pessoa melhor. Sou mais tolerante, mais compreensiva e mais paciente; defendo o que acredito com unhas e dentes (como sempre) mas tenho menos preconceitos. Ganhei amigos por todo o mundo. Tive experiências inesquecíveis, fui a concertos que vou guardar dentro de mim sempre e conheci sítios que nunca imaginei visitar.
Este mês vou a uma Assembleia Geral para discutir questões e resolver problemas. Para mim ser fã é um trabalho árduo e generoso, cada vitória e cada prémio do nosso "ídolo" é um bocadinho nosso também, que ele/a nos reconheça o empenho e a devoção com carinho é a maior recompensa. Vou continuar a batalhar por esta pessoa em quem acredito. Já conseguimos tanto... concertos com milhares de pessoas, programas de tv, lançamento de discos, e muito mais vamos atingir. Ela merece.
Agora riam-se um bocado e achem-me ridícula (como eu fazia antes em relação aos outros), mas aquilo que ganhei com tudo isto, ninguém mo pode tirar. O Essencial é aquilo nos faz felizes!
* Obviamente de O Principezinho de Saint-Exupéry
domingo, 3 de abril de 2005
It's the end of the world as we know it
Numa conversa ao telefone com a Jessica:
Jessica: Olha, o F.C.Porto ganhou 1 a 0 ao Gil Vicente em casa.
mafaldinha: Vês!
Jessica: Os gajos são uns totós, nunca ganham em casa.
mafaldinha: Agora já ganharam. E não digas essas coisas, afinal é a tua equipa.
Estou a ficar assustada, se começamos assim onde é que paramos? Depois disto só falta ela insultar o Paulo Portas e eu defendê-lo. Ou descobrir que a ruivita amanhã vai almoçar com o Louçã.
Jessica: Olha, o F.C.Porto ganhou 1 a 0 ao Gil Vicente em casa.
mafaldinha: Vês!
Jessica: Os gajos são uns totós, nunca ganham em casa.
mafaldinha: Agora já ganharam. E não digas essas coisas, afinal é a tua equipa.
Estou a ficar assustada, se começamos assim onde é que paramos? Depois disto só falta ela insultar o Paulo Portas e eu defendê-lo. Ou descobrir que a ruivita amanhã vai almoçar com o Louçã.
sábado, 2 de abril de 2005
Yes, maybe
Podias chegar um dia, sem te fazeres notar. Podias aproximar-te devagar e pegar-me na mão com um sorriso que dissesse shall we dance? Então, sairíamos a rodopiar por toda a sala, rua abaixo, vida a fora. Talvez uma música chegasse para tudo.
sexta-feira, 1 de abril de 2005
Quando acaba o conto de fadas
To Ch.
As amizades que se baseiam numa admiração prévia, crescem envergonhadamente para se tornarem em algo importante e bonito. Ao sabermos um amigo num momento difícil, temos vontade de estar presentes para oferecer apoio, carinho e um ombro para chorar. Não somos tão próximas, não posso ir a correr para te tentar ajudar nesta hora tão dura. Deixo-te aqui o beijinho que sei que não virás ler e com ele a minha vontade de me tornar num anjinho ou numa fada que pudesse repor o (teu) mundo no lugar, devolver-te a alegria e dar de novo um sorriso a esses olhos que tudo dizem.
Subscrever:
Mensagens (Atom)